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Brasil Quinta-feira, 31 de Outubro de 2024, 08:52 - A | A

Quinta-feira, 31 de Outubro de 2024, 08h:52 - A | A

SEGUNDA MENOR TAXA

Desemprego cai a 6,4% no trimestre terminado em setembro, diz IBGE

g1

A taxa de desemprego no Brasil caiu para 6,4% no trimestre terminado em setembro, aponta a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgada nesta quinta-feira (31) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

É a segunda menor taxa de desocupação da série histórica da PNAD Contínua, iniciada em 2012, só perdendo para o trimestre encerrado em dezembro de 2013 (6,3%).

A queda foi de 0,5 ponto percentual (p.p.) em relação ao trimestre anterior, terminado em junho, quando a taxa era de 6,9%. No mesmo período do ano passado, a desocupação atingia 7,7% da população em idade de trabalhar (14 anos ou mais).

Em números absolutos, 7 milhões de pessoas estão sem emprego no país, o menor contigente desde o trimestre encerrado em janeiro de 2015. Foi um recuo de 7,2% em relação ao trimestre anterior, e de 15,8% na comparação com 2023.

Já os ocupados são 103 milhões, um novo recorde da série histórica, crescendo em ambas comparações: 1,2% no trimestre e 3,2% no ano.

Com isso, 58,4% das pessoas em idade de trabalhar no Brasil estão empregadas -- o maior nível de ocupação para um trimestre encerrado em setembro.

Veja os destaques da pesquisa

Taxa de desocupação: 6,4%
População desocupada: 7 milhões de pessoas
População ocupada: 103 milhões
População fora da força de trabalho: 66,4 milhões
População desalentada: 3,1 milhões
Empregados com carteira assinada: 39 milhões
Empregados sem carteira assinada: 14,3 milhões
Trabalhadores por conta própria: 25,4 milhões
Trabalhadores domésticos: 5,9 milhões
Empregadores: 4,3 milhões
Trabalhadores informais: 40 milhões
Taxa de informalidade: 38,8%

Rendimento estável no trimestre

As pessoas ocupadas receberam cerca de R$ 3.227 por mês no trimestre terminado em setembro, por todos os trabalhos que tinham na semana de referência da pesquisa. É o que o IBGE chama de rendimento médio habitual.

O valor ficou estável frente ao trimestre anterior, quando era de R$ 3.239. No comparativo do ano, houve aumento de 3,7%.

 
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