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Brasil Terça-feira, 15 de Dezembro de 2020, 16:32 - A | A

Terça-feira, 15 de Dezembro de 2020, 16h:32 - A | A

GOLPE

Grupo é investigado por destruir carros de luxo para receber seguro

IG - Nacional

Quadrilha simulava acidentes para aplicar golpes em seguradoras.
 

Nesta terça-feira (15), a Polícia Civil do Distrito Federal cumpriu 12 mandados de busca e apreensão em uma ação da Operação Navio Fantasma , que investiga um grupo suspeito de aplicar golpes em seguros de veículos importados a partir de simulações de acidentes automobilísticos. De acordo com as autoridades, dez pessoas fazem parte do esquema e teriam lucrado R$2 milhões com as fraudes.

O grupo teria atuado entre 2019 e 2020 , de acordo com as investigações, que apuram os cinco acidentes, cada um envolvendo dois veículos. Entre os carros destruídos estavam três BMW's, um Porsche e um Chrysler, além de uma lancha incendiada, que foi avaliada em RS$750 mil. As simulações de acidente ocorreram, principalmente, no Setor de Clubes Esportivos Sul e na rodovia DF-140, nas proximidades do Complexo da Papuda, sempre durante a madrugada.

Os suspeitos adquiriam os automóveis de luxo em leilões , por um valor abaixo do mercado. Depois, simulavam a venda do automóvel para um comparsa, por um preço mais alto, usando uma empresa fantasma. Após a venda falsa, o grupo contratava seguros novos, com valor de indenização correspondente à Tabela da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), que era superior ao valor de compra e, então, forjava os acidentes. 

"Para dificultar a investigação, os registros dos acidentes eram feitos na Delegacia Eletrônica e os criminosos se revezavam na condição de condutor, segurado (contratante), terceiro envolvido e recebedor da indenização", informou a Polícia Civil em nota.

A quadrilha também criou cinco empresas de fachada para registrar os carros. "Todos os investigados responderão pelos crimes de associação criminosa, estelionato e lavagem de dinheiro, podendo pegar penas que superam os 15 anos de reclusão", disse André Leite, delegado à frente do caso, ao portal UOL .

Fonte: IG Nacional
 
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