Diante do aumento de casos de covid-19 registrados em Mato Grosso nos últimos dias, o governo decidiu consultar aos pais ou responsáveis pelos alunos, profissionais e entidades ligadas à Educação para definir de que forma deve ser feita a retomada das aulas dos estudantes da rede estadual, agendada para o dia 8 de fevereiro.
Está em discussão a possibilidade de as aulas serem no sistema híbrido (presencial e online) ou não presencial.
O governador Mauro Mendes (DEM) esteve reunido nesta terça-feira (12) com os secretários de Saúde, Gilberto Figueiredo, e de Educação, Alan Porto, para debater sobre o tema e chegaram à conclusão de que é necessário ampliar a discussão com o Fórum Educacional, o Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público (Sintep) e com as Comissões de Educação e de Saúde da Assembleia Legislativa, para chegar a uma decisão.
Além disso, os pais e profissionais da Educação também serão consultados através de uma enquete no site da Secretaria de Estado de Educação (Seduc). Até quinta-feira (14), eles poderão escolher entre três modelos: presencial, híbrido e não presencial.
“Por mais que a gente já esteja conversando com a nossa rede, é importante, nesse momento, ampliar o diálogo, porque é uma decisão sensível. Estamos falando de mais de 380 mil famílias”, disse o secretário.
Com o resultado da enquete, o governo vai discutir o tema com a comunidade escolar e entidades representativas para tomar uma decisão na sexta-feira (15).
O secretário comentou que as unidades escolares já estão preparadas para o sistema híbrido ou não-presencial. Caso seja decidido pela volta das aulas presenciais, as escolas já receberam recursos para compra de álcool em gel, máscaras e outros itens que ajudam a prevenir o contágio.
“A data das aulas está mantida, é dia 8 de fevereiro. Estamos preocupados com a segurança e com a saúde dos nossos professores e alunos. É um momento que a gente tem que ter cautela, e é isso que estamos fazendo”, comentou.
As aulas presenciais estão suspensas desde março, com o início da pandemia do novo coronavírus em Mato Grosso.