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Cidades Segunda-feira, 22 de Março de 2021, 15:31 - A | A

Segunda-feira, 22 de Março de 2021, 15h:31 - A | A

CAOS NA SAÚDE

Mais de 180 pessoas aguardam na fila por um leito de UTI em MT

Secom-MT

Nesta segunda-feira (22.03), o Estado tem 189 pacientes da Covid-19 a espera de um leito de Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

O cenário em Mato Grosso alcançou esse patamar mesmo com todas as ações feitas pelo Governo de Mato Grosso e Prefeituras e pode ficar ainda pior, diante da rapidez da disseminação do vírus nas últimas semanas, além da nova cepa da Covid-19, de acordo com dados da Secretaria de Estado de Saúde (SES).

“Estamos vivendo o colapso e que pode ficar ainda pior, mesmo com todos os leitos que já foram abertos desde o início da pandemia em 2020. As medidas devem ser mais rígidas, mas para que de fato tenham o efeito esperado, é preciso diminuir o contágio e isso só ocorre com o distanciamento social”, afirmou o secretário de Saúde, Gilberto Figueiredo.

Mato Grosso tem 535 leitos de UTI distribuídos em todas as regiões do Estado, tanto em hospitais regionais e contratos com hospitais particulares, como por meio de parcerias com municípios e unidades filantrópicas exclusivas para o tratamento da Covid-19.

O governo ainda trabalha na abertura de mais leitos de UTI próprios e com os municípios, além de 500 leitos de enfermaria e 150, para home care de retaguarda, mas que estão perto do limite, pois não há mais profissionais disponíveis, já que todo o país está colapsado.

De acordo com Gilberto Figueiredo, a taxa de transmissão da Covid-19 está cerca de 30% maior nas últimas semanas, o que vem provocando o aumento na necessidade de leitos, tanto de UTI, quanto de enfermarias. A taxa de ocupação no domingo (21.03) foi de 98% para UTIs adulto e de 68% para enfermarias.

“Temos uma média de 726 novos casos por dia e por isso o distanciamento social é muito importante. Em Mato Grosso, o índice de distanciamento é de apenas 36,9%. Precisamos que seja mais efetivo, porque do contrário, não teremos condições estruturais, nem pessoal especializado para tratar tantas pessoas que virão a necessitar das UTIs”, finalizou o secretário.

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