Moradores do bairro Santa Amália em Cuiabá, estão cobrando a Secretaria Estadual de Educação (Seduc), sobre o remanejamento de alunos da Escola Estadual Marcelina de Campos, após a unidade ser fechada por tempo indeterminado para reforma.
Inicialmente, a Seduc informou à comunidade escolar que a unidade de ensino passaria apenas por uma manutenção corretiva e preventiva, mas após análises de engenheiros, se viu necessária a interdição do local, demolição e construção de um novo prédio.
As matrículas de novos alunos na Escola Marcelina Campos estão suspensas e os estudantes que buscam a rematrículas, terão que procurar outra unidade de ensino, o que desagradou os pais que cobram uma resposta da Seduc.
Os pais informaram ainda, que irão acompanhar o decorrer das obras. Outra preocupação dos responsáveis pelos estudantes, é referente ao material existente na escola como computadores. Eles questionam onde deixá-los, com as crianças, com os servidores, mostrando que a situação em que esse processo de revitalização está sendo realizado atinge a todos.
Eles pedem que o patrimônio físico e intelectual da escola seja devidamente resguardado, conforme sugere a direção da Escola, através de ata da CDCE Marcelina de Campos, e que durante esse período de construção haja um diálogo com a comunidade escolar, prestando todas as informações e esclarecimentos, para o bom andamento da vida escolar existente na comunidade.
Outro lado:
Procurada pela nossa reportagem, a Seduc informou que a escola foi interditada devido ao risco iminente de desabamento do telhado e que a secretaria já avalia a locação de um prédio próximo a escola, para que cerca de 400 alunos matriculados sejam transferidos, ou a possibilidade de realocar os alunos para outras três escolas na região.
Referente ao material existente na unidade, a Seduc explicou que todo o material será transferido para o prédio onde irá funcionar.
Confira abaixo a nota na íntegra:
"A estrutura da Escola Estadual Marcelina de Campos, localizada no bairro Jardim Santa Amália, em Cuiabá, foi interditada totalmente devido ao risco iminente de desabamento do telhado. Com a estrutura condenada, a secretaria-adjunta de Infraestrutura e Patrimônio da Secretaria de Estado de Educação (Seduc) definiu pela demolição do atual prédio e construção de um novo, no mesmo local.
O laudo que comprova os sérios danos à estrutura é de dezembro do ano passado. Diante da nova realidade, os alunos desta unidade serão remanejados para outro prédio ou escolas da região.
A Seduc avalia a locação de um prédio próximo à Marcelina de Campos, para que os cerca de 400 alunos sejam transferidos. A outra opção é realocá-los em até três escolas da região.
O Termo de Interdição da escola aponta diversos problemas estruturais, com risco de queda da cobertura. “A interdição visa promover a segurança da população que utiliza a estrutura. Após análise dos laudos, verificamos que reparos não solucionariam em definitivo a problemática da unidade”, enfatiza o superintendente de Obras da Seduc, Saulo Scariot.
A Seduc informa que há recursos para a construção da nova unidade e que o novo projeto já está sendo discutido.
Todo o material existente na escola será transferido para o prédio onde ela funcionará.
Matrículas
A solicitação de matrícula para a Escola Marcelina de Campos está sendo realizada normalmente pelo sistema web. O prazo termina no dia 13 de janeiro."