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Cidades Quinta-feira, 03 de Dezembro de 2020, 10:35 - A | A

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PROTEÇÃO DO BIOMA

Pantanal pode receber R$ 10 milhões para recuperação de queimadas e destruição

Assessoria de Imprensa

O deputado estadual Lúdio Cabral (PT) apresentou emendas ao projeto de Lei Orçamentária Anual (LOA) 2021 para destinar R$ 5 milhões para prevenção e combate a incêndios florestais e mais R$ 5 milhões para recuperar áreas degradadas em Mato Grosso. No projeto enviado pelo governo, estão previstos apenas R$ 500 para recuperação de ecossistemas degradados nas Unidades de Conservação Estaduais e áreas públicas. Para a prevenção de incêndios florestais em todo o estado, o governo propôs cerca de R$ 1,6 milhão, priorizando as Unidades de Conservação Estaduais.

“Nós vivemos um drama com os incêndios no Pantanal. Quase um terço do Pantanal foi destruído pelo fogo neste ano. Temos que recuperar o que foi destruído. E não há previsão orçamentária para isso. São apenas R$ 500 previstos para recuperação de ecossistemas no estado inteiro. Por isso apresentamos emenda na LOA para destinar mais R$ 5 milhões para a recuperação das áreas degradadas”, disse Lúdio.

As emendas de Lúdio propõem remanejar esse orçamento de R$ 10 milhões da ação de Comunicação Institucional para a Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema). O deputado também considerou insuficiente o recurso previsto pelo governo para a prevenção e o combate a incêndios florestais.

“No orçamento de 2020, havia previsão R$ 1,080 milhão para redução de incêndios florestais no estado todo. No orçamento de 2021, a previsão é de R$ 1,652 milhão. Acredito que esse valor não é suficiente, porque neste ano houve aquele socorro do governo federal e ainda assim foi insuficiente para combater os incêndios”, explicou Lúdio.

O parlamentar citou estudos que indicam que Mato Grosso passará por um período de cinco anos em que a seca será mais severa. Com o clima mais seco, o risco de incêndios aumenta, como ocorreu neste ano. Por isso o estado precisa se preparar para enfrentar esse problema. “Temos debatido com pesquisadores e há previsão que serão cinco anos de escassez de água e, portanto, mais riscos de incêndios”, disse Lúdio.

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