Desde a paralização da produção da Coronavac, por falta de Insumo Farmacêutico Ativo (IFA), vindo da China, muitas dúvidas começaram a surgir em relação aos prejuízos à imunização que as pessoas que tomaram a vacina.
- FIQUE ATUALIZADO: Entre em nosso grupo de WhatsApp e receba as notícias em tempo real (clique aqui).
Não está definido qual será o nível de proteção entre aqueles que tomarem a segunda dose acima dos 28 dias, ja que não há dados clínicos da administração da Coronavac em prazos maiores que este.
Apesar de preocupante, a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) reforça que não é preciso recomeçar o esquema vacinal, em caso de atraso na aplicação da segunda dose, ou seja, começar do zero e tomar a primeira dose de outra marca, a recomendação é não deixar de tomar mesmo após esse período e continuar adotando as medidas de proteção como distanciamento social e uso de máscara.
Ainda segundo a SBIm, a pessoa que tomou a primeira dose da vacina não vai perder a imunidade constituída. A segunda dose, segundo o órgão, é apenas um reforço, uma maneira de estimular o corpo a produzir um número ainda maior de anticorpos.
Fabricação da Vacina
No ultimo dia 2, o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), afirmou que o Instituto Butantan deve receber até o final do mês um lote com 6 mil litros de insumo da Coronavac, que permitirá fabricação de 10 milhões de doses da vacina.
No final de maio, o Butantan retomou a produção da vacina, que tinha sido paralisada no dia 14 do mesmo mês por falta de matéria-prima. O envase foi reiniciado após o recebimento de 3 mil litros de IFA.
Mais cinco milhões já estão sendo processadas para a ser entregues ao Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Ministério da Saúde.