O secretário estadual de Educação, Alan Porto, explicou que a prioridade de vacinação não será apenas para professores, mas todos os profisisonais da área. O processo de imunização da classe será iniciado assim que os profissionais de Segurança Pública forem imunizados. O anúncio foi feito nesta tarde de segunda-feira (12).
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Alan participou pela manhã de uma reunião com o governador Mauro Mendes (DEM) e com o secretário estadual de Saúde, Gilberto Figueiredo, onde ficou definido que os profissionais da educação passariam a compor o grupo prioritário na imunização estadual.
A autorização do governador será avaliada pela Comissão Intergestores Bipartite (CIB), que é presidida por Gilberto. A comissão definirá na próxima quinta-feira (15) como se procederá a vacinação dos profissionais da educação.
“Quando eu falo profissionais da educação eu falo do público e do privado, e na quinta-feira a CIB vai pegar essas informações e solicitação do governador para que destine 10% das vacinas para os profissionais da Educação. Isso lembrando, depois que finalizar a vacinação de toda a força de segurança”, explicou o secretário.
Alan Porto disse que todos os profissionais terão prioridade, como professores efetivos e interinos, grupo de apoio, técnicos educacionais e que a medida do governador Mauro Mendes foi um grande passo para a Educação.
Nesta quarta-feira (14), a Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) fará a segunda votação, que vai aprovar se a Educação é ou não atividade essencial durante a pandemia. Na primeira votação, o projeto do deputado estadual Elizeu Nascimento (PSL) foi aprovado pelos parlamentares.
Caso seja aprovado novamente, as atividades escolares na modalidade híbrida, poderão retornar nas unidades privadas de ensino, enquanto a rede estadual ainda continuará de forma virtual.
“Segundo a Organização Mundial da Saúde, o fechamento de escolas tem impactos negativos claros sobre a saúde infantil, educação e desenvolvimento dos estudantes, renda familiar e economia. Não é o momento para apontar responsáveis, mas é necessário que as atenções se voltem para a retomada dos serviços educacionais de forma presencial, claro que respeitando a opção dos pais que optarem pela modalidade de Educação à Distância, quando disponível”, argumenta Elizeu em seu projeto.