Em agosto, Mato Grosso registrou um saldo de 4.633 empregos com carteira assinada. No acumulado do ano (janeiro a agosto), o saldo é de 51.064. Os dados são do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados nesta segunda-feira, 2 de outubro, pelo Ministério do Trabalho e Emprego.
O saldo do mês é o reflexo de 54.870 admissões contra 50.237 desligamentos. No ano, as admissões alcançaram 433.266 postos, sendo desligados 382.202 trabalhadores.
Com relação aos municípios, a reportagem selecionou os cinco que registraram um saldo positivo acima dos 100 novos postos de trabalho com carteira assinada. Entre eles estão: Campo Verde, com 314 novas vagas preenchidas em agosto, seguido por Cuiabá, com 1.129, Rondonópolis, com 492, Sinop, com 314 e Várzea Grande, com 602.
Quanto às atividades econômicas que mais contrataram, Mato Grosso registra (em disparada) a contratação de 1.224 trabalhadores para a indústria geral, seguido por construção, com 1.064, comércio; reparação de veículos automotores e motocicletas, com 467, serviços, com 2.248.
É importante destacar que o estado registrou um saldo negativo de -370 postos de trabalho no setor de Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura, em relação ao mês de julho.
Nível Brasil
Os dados do Caged apontaram que, no mês de agosto, o Brasil registrou saldo positivo de 220.844 empregos com carteira assinada no mês de agosto deste ano. No acumulado do ano (janeiro a agosto), o saldo é de 1,38 milhão de vagas.
O saldo do mês é o reflexo de 2.099.211 admissões contra 1.878.367 desligamentos. No ano, as admissões alcançaram 15.937.956 postos, sendo desligados 14.549.894 trabalhadores.
O estoque de empregos formais no país chegou a 43,8 milhões de postos em agosto, uma variação de 0,51% em relação ao mês anterior. Este foi novamente o maior valor já registrado na série histórica, levando em conta tanto o período do Caged (junho de 2002 a 2019) quanto do Novo Caged (a partir de 2020).
Luiz Marinho, ministro do Trabalho e Emprego, avalia que os dados mostram o início do processo de aquecimento da massa salarial, que está ligado, segundo ele, ao aumento do salário mínimo e aos acordos coletivos de trabalho, que na grande maioria têm sido além da inflação. "Isso acaba também provocando um crescimento na massa salarial", diz.