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Economia Terça-feira, 16 de Fevereiro de 2021, 11:24 - A | A

Terça-feira, 16 de Fevereiro de 2021, 11h:24 - A | A

AMARGOU

Preferência brasileira, 'prato feito fica 43,4% mais caro no ano da pandemia

Priscilla Silva

Arroz, feijão, bife, batata frita e tomate. O tradicional prato feito brasileiro ficou insustentável para a população de baixa renda do país. O preço desses produtos acumula alta de 43,4% em 2020 e não dá sinais de baixa este ano, conforme dados levantados pelo índice Abrasmercados, da Associação Brasileira de Supermercados (Abras).

Esse encarecimento é o reflexo da crise causada pela pandemia, que fez com que o custo da alimentação se tornasse o vilão nos orçamentos das famílias mais vulneráveis.

Na hora de fazer as compras nos supermercados, no ano passado, os consumidores aperfeiçoaram-se na pechincha para garantir o equilíbrio entre alimentar-se bem e manter o orçamento saudável. De acordo com o índice da Abrasmercados, o preço do arroz foi o que mais disparou nos mercados, acumulando alta de 83,7% em 2020.

A batata não ficou muito atrás, com 71,5% de alta. O feijão e o tomate registraram aumentos parecidos, 35,4% e 33,1%, respectivamente. Com relação às carnes, os cortes da carne bovina tiveram valorização média de 28,2% para os dianteiros e 12% para os traseiros. Já a carne de frango teve incremento de 15,9%.

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