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Economia Segunda-feira, 25 de Janeiro de 2021, 10:34 - A | A

Segunda-feira, 25 de Janeiro de 2021, 10h:34 - A | A

ESTUDO

Super-ricos recuperam perdas econômicas provocadas pela pandemia, diz Oxfam

G1

Os super-ricos já recuperam as perdas econômicas provocadas pela pandemia de coronavírus, de acordo com o estudo "O Vírus da Desigualdade" elaborado pela ONG Oxfam.

O levantamento completo será divulgado nesta segunda-feira (25) como contraponto ao encontro de Davos do Fórum Econômico Mundial.

 

De acordo com a Oxfam, a lista da Forbes em 18 de março — pouco depois de a OMS declarar a pandemia de coronavírus — incluía 2.095 bilionários com uma riqueza total de US$ 8,03 trilhões.

Em 31 de dezembro, eram 2.357 bilionários com patrimônio de US$ 11,95 trilhões. 

"Portanto, a riqueza de todos os bilionários presentes na lista da Forbes em dezembro aumentou em US$ 3,91 trilhões em relação a todos os bilionários que estavam na lista de março", apontou a Oxfam.

 Num recorte mais detalhado, das 10 pessoas mais ricas do mundo, a ONG observou um crescimento do patrimônio durante a pandemia. Oabilhões. 

A Oxfam estima que a desigualdade deve piorar em quase todos os países por causa da pandemia do coronavírus, o que, segundo a entidade, "é algo que acontece pela primeira vez desde que as desigualdades começaram a ser medidas há mais de 100 anos". 

"A pandemia escancarou as desigualdades – no Brasil e no mundo. É revoltante ver um pequeno grupo de privilegiados acumular tanto em meio a uma das piores crises globais já ocorridas na história”, afirma Katia Maia, diretora executiva da Oxfam Brasil. 

O Banco Mundial estima que pandemia pode jogar 100 milhões de pessoas na extrema pobreza.

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