Com pressa para concluir a duplicação da BR-163 em Mato Grosso, a concessionária Rota do Oeste deve lançar ainda este ano os editais de licitação para duplicar os trechos da BR-163 entre Nova Mutum e Lucas do Rio Verde e entre Sorriso e Sinop. A informação foi confirmada pelo presidente do Conselho de Administração da Nova Rota do Oeste, Cidinho Santos.
Segundo Cidinho, a empresa tem como objetivo manter frentes de trabalho em todos os trechos não-duplicados da BR-163, realizando a duplicação de vários trechos ao mesmo tempo.
“Nós estamos asfaltando, tem apenas três meses, o trecho de Posto Gil até Nova Mutum e estamos finalizando os projetos para dar sequência nos outros trechos. A intenção do governador Mauro Mendes e da diretoria da Nova Rota do Oeste é termos aí, em 2024, obras em todos os trechos da BR-163 onde não temos duplicação ainda”, afirmou.
“Ainda esse ano, nós pretendemos lançar agora o edital para contratação do trecho de Nova Mutum até Lucas do Rio Verde e de Sinop até Sorriso”, emendou.
No trecho entre Posto Gil e Nova Mutum, considerado um dos mais críticos devido ao elevado número de acidentes, a duplicação avança em ritmo acelerado. Segundo Cidinho, já foram ‘levantados’ 15 quilômetros do leito a pista e a expectativa é concluir a duplicação de ao menos 28 quilômetros ainda em 2023.
Essa primeira etapa das obras de duplicação contempla 86 quilômetros e tem previsão de ser concluída até o final de 2024. Além da duplicação, serão construídos pontes e viadutos. A pista antiga também passará por uma recuperação estrutural completa.
No mês passado, a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) fez uma visita técnica no trecho da BR-163, entre a divisa com o Mato Grosso do Sul e o entroncamento com a MT-220, em Sinop. Segundo a autarquia, a Nova Rota do Oeste mantém um ritmo acelerado de obras na rodovia.
O governo de Mato Grosso assumiu o controle acionário da Rota do Oeste no dia 4 de maio, por meio da MT-Par. A rodovia estava concedida à Odebrecht Transportes, que não conseguiu cumprir os prazos contratuais de duplicação devido a dificuldades financeiras.