Com a aproximação do inverno é necessário que a população se prepare para a circulação do vírus da gripe comum. A imunização é a melhor forma de prevenção contra a doença, que pode ser transmitida de forma direta por meio das secreções das vias respiratórias de uma pessoa contaminada ao espirrar, ao tossir, ao falar ou por meio indireto, após contato com superfícies recentemente contaminadas por secreções respiratórias de um indivíduo infectado.
Além da vacinação contra a influenza, neste ano os estados também realizam a imunização contra o Covid-19. A doença é causada por um novo vírus da família Coronavírus, que há muito tempo é responsável por desencadear resfriados comuns e síndromes respiratórias graves. Apesar de pertencer ao grupo, o SARS-CoV-2 é agente infeccioso novo e, por isso, não está entre as doenças prevenidas pela vacinação para gripe comum. O imunizante contra o novo vírus está sendo aplicado em todo país e cada estado segue o seu cronograma próprio de acordo com a disponibilidade dos insumos na região.
Para o Sócio Diretor do Laboratório Carlos Chagas, Jerolino Aquino, a vacinação contra influenza deve ser realizada mesmo durante a pandemia, assim como as demais vacinas. “É essencial cuidarmos da saúde em um momento de crise sanitária e a vacina contra a gripe comum é a melhor forma de se proteger. Com mais pessoas imunizadas contra a influenza, podemos reduzir internações de quadros graves de infecção respiratória, deixando o sistema de saúde focado no tratamento dos casos de pacientes do SARS-CoV-2”, afirma o especialista. Em Cuiabá, o Laboratório Carlos Chagas já recebeu as doses das vacinas de influenza quadrivalentes, com proteção contra quatro tipos de vírus (AH1N1 + AH3N2 + B Victoria + B Yamagata) atualizadas.
Como a imunização contra o novo Coronavírus está acontecendo através do Ministério da Saúde e a vacinação contra gripe comum acontecendo no setor público e privado de forma paralela, é comum que existam dúvidas sobre as duas. Jerolino esclarece que a vacina da gripe pode ser tomada simultaneamente com outros imunizantes. “Quem recebeu a aplicação contra Covid-19 e já concluiu o esquema vacinal, deve aguardar pelo menos 14 dias antes de receber qualquer outra imunização. Caso tenha sido usada a proteção contra influenza, também é necessário aguardar 14 dias para iniciar o cronograma contra Covid”, explica.
O gestor também lembra que, caso o paciente esteja entre a primeira e a segunda dose da vacina contra Covid, é necessário concluir este esquema de imunização para depois de duas semanas iniciar a proteção contra a influenza. “É importante respeitar a data de aplicação dos imunizantes que necessitam de duas doses. A realização de uma só etapa, não garante produção de anticorpos”, lembra.
- FIQUE ATUALIZADO: Entre em nosso grupo de WhatsApp e receba as notícias em tempo real (clique aqui).
Crianças menores de seis meses e pessoas infectadas com doenças febris agudas não devem ser imunizadas. Pacientes que apresentarem infecção pelo novo Coronavírus devem aguardar a recuperação e esperar pelo menos quatro semanas após o início dos sintomas para tomarem a vacina contra a gripe comum. Alérgicos ao ovo apresentam um baixo risco de reação com o imunizante da gripe. “A proteção contra a gripe é segura para a maioria dos indivíduos alérgicos, mas são necessárias algumas precauções. Pessoas com história de anafilaxia (confirmadas) a doses anteriores devem tomar a vacina sob observação e aqueles que possuem histórico de alergia a ovo ou derivados e apresentarem apenas urticária, podem ter administrada a vacina influenza sem qualquer cuidado especial”, finaliza.
Serviço de imunização
Além de exames de análises clínicas, o Laboratório Carlos Chagas agora passa a oferecer para a população o serviço de imunização. Mais de 20 tipos de vacinas estão disponíveis para clientes de todas as idades na unidade do laboratório no Jardim Cuiabá. Para mais informações: www.carloschagas.com.br