No Fantástico deste domingo (9), o médico Thales Bretas deu entrevista exclusiva à repórter Renata Capucci. O marido do ator Paulo Gustavo recebeu Capucci na tarde de sábado. Falou sobre como eles se conheceram, o início do relacionamento, a criação dos filhos e os dias difíceis ao lado de Paulo Gustavo no hospital. 'A ficha está caindo aos poucos. Ele vai ser pra sempre o amor da minha vida', desabafou Thales. É a primeira vez que Thales fala desde a morte do ator, na última terça-feira (4).
'Ele estava presente em todos os ambientes. Ele via tudo que acontecia, sabe? Me chamava o tempo todo, gritando sempre, pela casa afora, às vezes eu ate não respondia, só pra ele aprender a me procurar andando. E essa ausência é avassaladora assim. É um silêncio que não fazia parte da minha vida há sete anos', conta Bretas.
O silêncio da falta de Paulo, amor de Thales, só é quebrado quando chegam outros dois amores: Romeu e Gael, os filhos gêmeos do casal.
"São os dois frutos do nosso amor, que eu vou levar para sempre. Vou amar por nós dois. Como eu queria que ele me ajudasse a educar da forma dele, passar os valores que ele tem. Paulo era uma das pessoas mais íntegras que eu conheci na minha vida, mais generosas, mais amorosas e mais protetoras".
Na entrevista, Thales contou que, em determinado ponto do início do relacionamento dele com Paulo Gustavo, propôs que fossem apenas bons amigos: 'Quer ser amigo, então vamos ser amigo tranquilo tranquilo, ele falava. A gente foi se apaixonando completamente um pelo outro. Foi um encontro de almas assim, como a gente era diferente'. Sobre os gêmeos, que farão dois anos em agosto, Thales revelou que eles perguntam sobre Paulo Gustavo: 'minha foto de celular é ele com as crianças. E eles sempre pedem para ver papai Paulo, durante um tempo no hospital eu falava 'papai tata' porque eles me chamam de papai tata 'papai tata vai no hospital porque papai Paulo tá dodoi'. E complementa:
"Tento explicar, quando consigo, que o papai Paulo não tá mais dodói e virou uma estrelinha que está olhando lá de cima pra gente".
