Apesar da crise econômica gerada pela pandemia, Mato Grosso apresentou bom desempenho no ranking nacional de exportação no primeiro semestre do ano, ficando entre os cinco maiores. Produtos do agronegócio, como a soja, o algodão e as carnes – bovina, suína e de aves –, estão entre os mais comercializados. A prevalência desses produtos também reforça o perfil agroindustrial do estado.
O comportamento e as tendências do mercado de importação e exportação de Mato Grosso ao longo do primeiro semestre foi analisado pelo Centro Internacional de Negócios de Mato Grosso da Federação das Indústrias de Mato Grosso (CIN/Fiemt). Os resultados foram apresentados em um boletim especial, divulgado nessa quinta-feira (6).
“Nesse primeiro semestre tivemos grandes destaques no comércio internacional. Um deles é que assumimos, de maneira consolidada, a quarta posição do ranking brasileiro de exportação. Isso quer dizer que o estado afirmou a sua história, já ascendente, de cada vez mais ter produtos oferecidos no mercado externo e de conseguir colocá-los com sucesso em um mercado tão competitivo como é o mundial”, avalia Gustavo de Oliveira, presidente da Fiemt.
Dentre os 26 estados mais o Distrito Federal (DF), Mato Grosso está na 4ª posição dos que mais exportaram durante os seis primeiros meses do ano. O estado só ficou atrás dos grandes centros comerciais como São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, que o antecederam, nessa ordem.
Além do destaque nacional, Mato Grosso segue como líder nas exportações da região Centro-Oeste, posição conquistada em 2016.
"Nós representamos 58% das exportações da região e atingimos US$ 9,6 bilhões em valor exportado. Isso é positivo para a economia, porque são recursos que vêm de fora e são injetados no nosso país. Esses valores acabam possibilitando, de alguma forma, circulação de mercadorias, compra de insumos e também geração de empregos nesse momento difícil de pandemia”, explica Gustavo.
Dados do mês de maio do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) mostram que o agronegócio foi a única atividade econômica que encerrou o período com saldo positivo de empregos no país. Em Mato Grosso, foram abertas 380 novas vagas.
