A direção de uma escola particular localizada no bairro da Lixeira, em Cuiabá, registrou boletim de ocorrência de importunação sexual após um dos estudantes compartilhar imagens pornográficas durante uma aula on-line.
Segundo o boletim de ocorrência, na manhã desta quarta-feira (24) os alunos – todos menores de idade – estavam acompanhando uma aula on-line, quando um dos estudantes começou a compartilhar imagens pornográficas.
A professora gravou a tela e, em seguida, removeu o aluno da sala. O caso foi encaminhado à direção da escola, que registrou o caso na polícia.
OUTRO CASO
A plataforma de aulas on-line das Escolas Municipais de Educação Básica, Francisco Antônio Marcucci e Helena Esteves, foi invadida por uma pessoa ainda não identificada e passou a exibir áudios pornográficos para os alunos, nessa terça-feira (23), em Barra do Garças (516 km de Cuiabá).
De acordo com a direção das escolas, cerca de 30 alunos estavam assistindo à aula ao vivo na plataforma 'Google Meet', quando aconteceu o caso.
De início, um usuário identificado como 'Beca Lopes' e logo após como 'Emanuel Lopes' entrou na sala virtual da escola Antônio Marcucci. Na escola Helena Esteves, entrou um indivíduo identificado como 'Marcelo Esmério'.
Eles passaram a postar áudios com palavras obscenas e letras de músicas agressivas para as crianças do 5º e 7º ano das respectivas escolas.
Segundo as instituições de ensino, as professoras tentaram desconectar os usuários, mas não conseguiram remover tendo que encerrar a aula.
Logo após, uma das escolas recebeu um dos pais de uma aluna que acompanhava a aula junto com a filha e pediu para que se tomasse uma providência com relação ao caso.
Elaine Xavier, diretora da escola Helena Esteves, disse que não sabe ainda quem teria invadido a aula, mas afirmou que o colégio lida com duas hipóteses: algum aluno ter passado o link para alguém ou algum indivíduo passou a hackear a sala virtual.
O secretário de educação e vice-prefeito de Barra do Garças, Professor Sivirino, pontuou que o caso aconteceu durante uma aula ao vivo e que nos próximos dias a secretaria adotará novos procedimentos.
De acordo com Sivirino, a pasta vai criar mecanismos que precisariam ter sido aplicados desde o começo da pandemia e não foram implantados.
Os representantes das escolas registraram um boletim de ocorrência na Polícia Civil, que investigará o caso como ocorrência atípica.