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Polícia Sexta-feira, 18 de Junho de 2021, 17:37 - A | A

Sexta-feira, 18 de Junho de 2021, 17h:37 - A | A

POSSÍVEIS IRREGULARIDADES

Após vídeo de denuncia viralizar, posto de gasolina é investigado por fiscalização

A Polícia Civil, por meio da Delegacia Especializada do Consumidor (Decon), e o Instituto de Pesos e Medidas de Mato Grosso (Ipem-MT) realizaram na tarde de quinta-feira (17.06) uma ação de fiscalização em um posto de combustível denunciado por um consumidor em vídeo que viralizou em redes sociais da internet.

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No vídeo que circula nas redes sociais, um consumidor faz a denúncia contra um posto da Capital, alegando ter abastecido no estabelecimento uma quantidade maior de combustível maior do que a que o tanque do seu veículo Citroen C3 Hatch comporta.

Assim que o vídeo chegou ao conhecimento da Polícia Civil, policiais da Decon em parceria com o Ipem organizaram uma ação de fiscalização, realizada na tarde de quinta-feira (17), para verificação da vasão de todos os bicos de etanol combustível e de gasolina do posto denunciado.

Durante os trabalhos no posto denunciado, não foram encontradas irregularidades ou adulterações na vazão dos bicos e nas bombas de combustível do posto.

Segundo o delegado da Decon, Rogério Ferreira, toda semana a Polícia Civil e o IPEM recebem denúncias de consumidores intrigados com a quantidade de combustível abastecida superior a capacidade do tanque de seus veículos descrita no manual, porém nem sempre a capacidade dos tanques de combustível instalados pelas montadoras condiz com a descrita nos respectivos manuais.

"Em alguns casos essa capacidade pode ser até 35% maior do que a indicada no manual do veículo, ou seja, tanque de 50 litros pode comportar aproximadamente 67,5 litros de combustível a mais do que o previsto", explicou o delegado.

Investigação e penalidades

A Polícia Civil apura todas as denúncias que recebe e, se ficar provado que a vazão dos bicos, a bomba ou que a qualidade do combustível comercializados foram adulteradas, os representantes legais do posto são responsabilizados por crime contra a economia popular ou contra as relações de consumo, com penas de prisão que podem chegar a até 5 anos e multa.

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