O sequestro envolvendo mãe e filho no bairro CPA IV nesta manhã de quarta-feira, 16 de dezembro, teve como principal causa problemas de saúde. O jovem, de 22 anos, usa medicamento controlado, mas estava há alguns dias sem seguir o tratamento, o que resultou num suposto surto psicótico. Além do problema de saúde, o jovem também faz uso de entorpecentes e estava sob efeito deles, o que agravou ainda mais a situação. O caso se deu por ele se recusar a ser novamente internado para tratamento. As informações são do tenente-coronel Ronaldo Roque da Silva, do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), que coordenou as negociações.
De acordo com o policial, a mãe relatou que toda a situação começou após ela acionar o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) para medicá-lo e, em seguida, encaminhá-lo para internação.
Esta não seria a primeira vez que o jovem seria internado para tratamento. Atualmente, ele estava convivendo em família, com a mãe, a esposa e a filha recém-nascida. O tratamento estava sendo realizado com a medicação em casa mesmo.
À imprensa, Roque explicou que quando os policiais adentraram à casa, o jovem ainda segurava uma faca, mas já não a utilizava para ameaçar a vida de sua mãe. A negociação durou cerca de duas horas e acabou de forma satisfatória, sem nenhum ferido.
O rapaz foi encaminhado pelo Samu para receber atendimento médico e ser medicado. O tenente-coronel afirmou que, possivelmente, ele será internado para receber o tratamento para o qual sua mãe havia acionado o Samu mais cedo, antes de tudo acontecer.
O jovem já usa uma tornozeleira eletrônica, mas ainda não há informação sobre suas passagens criminais.