O motociclista que resistiu à prisão em uma blitz de Cuiabá, realizada na última sexta-feira (10), possuí um longo histórico criminal. Identificado pelas iniciais R.C, o homem possuí passagens por integrar uma organização criminosa, por roubo em Várzea Grande, por estelionato e ainda por ter feito parte de um plano para assassinar um policial militar.
As informações foram reveladas pelo tenente-coronel Wanderson da Silva Sá, comandante do 9º Batalhão da Polícia Militar, em seu Instagram. Na postagem, que você pode conferir clicando aqui, o tenente-coronel chama o rapaz de “vítima da sociedade” em uma crítica sobre mobilização social em prol do motociclista.
Conforme informações obtidas ainda no dia da blitz pelo Estadão Mato Grosso, R.C estaria com o documento atrasado e por isso sua moto foi levada ao pátio da Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana (Semob).
Contudo, o veículo não teria ficado muito tempo no pátio devido a uma vakinha virtual que conseguiu arrecadar fundos o suficiente para retirar a motocicleta do local.
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DOS CRIMES
Os crimes de R.C se espalham ao longo dos anos, sendo o primeiro no dia 12/01 de 2013 onde o rapaz protagonizou uma discussão no Cupim Bar com funcionários do estabelecimento. Meses mais tarde, em novembro daquele ano, R.C foi preso em uma ocorrência de roubo a residência no jardim Icaraí, em Várzea Grande.
Quatro anos mais tarde, em agosto de 2017, R.C foi preso por estar planejando o homicídio de um militar da Força Tática. À época, o rapaz também resistiu a prisão e em sua casa os policiais apreenderam drogas e um revólver calibre.38.
Um ano depois, o rapaz trabalhava em uma concessionária de motos e aplicou um golpe onde conseguiu levar R$ 710,00 de um cliente na modalidade do falso consórcio.