Um homem foi assassinado a pauladas pela esposa nesta noite de terça-feira, 2 de março. Ela contou com a ajuda de seu irmão, que enforcava o cunhado após ter sido esfaqueado no rosto. Ele pediu ajuda da mulher para que batesse na cabeça do homem. A vítima era dependente química e teria começado toda a confusão após ver o cunhado em sua casa. O caso se deu em Cáceres (217 km de Cuiabá).
Para facilitar a compreensão do caso, a reportagem usará nomes fictícios para abordar as personagens. Maria, a esposa; João, seu irmão; e José, o morto.
Maria e José estão juntos há quatro meses. Por estar desempregada, ela passa os dias em casa e, desde o final de semana, assistiu o marido entrar na residência por algumas vezes para pegar móveis e eletrodomésticos para trocar por drogas.
Nesta terça-feira, ela recebeu a visita de seu irmão, João. Maria então atualizou as fofocas a ele, que se mostrou preocupado com a segurança da irmã e decidiu dormir na casa para protegê-la.
Durante a noite, José pulou o muro para entrar em casa. Ao ver o cunhado, o homem começou a brigar com a mulher, momento em que João decidiu intervir e, após um bate-boca, os dois acabaram partindo para as vias de fato.
José então perdeu o controle e foi à cozinha, onde pegou uma faca e, retornando ao local da briga, esfaqueou João no rosto, próximo aos olhos. Ele, o ferido, passou a segurar o cunhado pelo pescoço. O boletim de ocorrências não é claro em dizer se João estrangulou o cunhado ou se lhe aplicou um “mata leão”.
Enquanto segurava o homem pelo pescoço, João pediu ajuda de sua irmã para que ela golpeasse o marido com alguma coisa na cabeça. Desesperada, segundo ela, Maria pegou um pedaço de pau e deu uma paulada na cabeça dele, que caiu desmaiado.
A mulher então acionou o Corpo de Bombeiros para socorrer o irmão. Ao chegarem no local, os militares constataram a morte do homem e acionaram a Polícia Militar.
O casal de irmãos narrou os acontecimentos aos PMs. João foi encaminhado a ao Hospital Regional de Cáceres para atendimento médico e, em seguida, à delegacia para prestar depoimento.
O caso será investigado pela Polícia Civil.