Após conseguir votação significativa na eleição suplementar ao Senado no ano passado, a Coronel Fernanda (sem partido) já decidiu que continuará em busca de um cargo eletivo. Indiferente às particularidades de cada um dos cargos aos quais pode se candidatar no ano que vem, nove no total (entre titular e vice/suplência), a militar-política aguarda orientação do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) para saber os passos que vai trilhar nas eleições de 2022.
Fernanda, que nunca havia disputado um cargo público, despontou na disputa suplementar surfando na força do presidente. O apoio foi importante. Desconhecida, ela ficou na segunda colocação, com mais de 293 mil votos, o que representou 20,4% dos votos válidos. Durante o processo eleitoral, ela se envolveu em polêmicas, que ela diz já estarem superadas.
“Vou me candidatar a algum cargo sim. Tenho recebido muitos convites, muitas pessoas estão me apoiando para disputar cargo A, cargo B, mas vou estar aguardando o momento certo para tomar a decisão correta. A conjuntura política hoje no país está meio indecisa, e tudo vai depender vai depender do presidente”, disse Fernanda, que seguirá o que Bolsonaro determinar.
Questionada sobre o áudio que vazou dela chorando pedindo para o presidente a apoiar, Fernanda falou que foi um mal entendido, causado pela pressão sofrida por ela de terceiros para que desistisse de disputar o senado, chegando até receber proposta financeira para abandonar o pleito.
A coronel disse que a ordem do presidente era que ela aguentasse firme até o final da disputa e que serviu como lição a pressão sofrida naquela época. Ela também comentou a recente discussão entre ela e o deputado estadual Elizeu Nascimento (PSL) em um grupo de Whastapp composto por militares.
“O Elizeu para mim é uma pessoa que nunca foi grata e não vai ser agora. Acho que ele falta respeito e no dia que a gente falou no Whatsapp, foi no dia que eu tinha acabado de receber a notícia da morte do tenente-coronel Marco Antônio e eu estava muito triste e vejo pessoa postando foto, o que não é real. Acho que devemos ser verdadeiros”, insinuou a coronel dizendo que o colega estaria espalhando mentiras na rede social.
Por fim, além de esperar apoio de Bolsonaro, Fernanda disse que já foi procurada pelo presidente para apoiá-lo na disputa à reeleição em 2022.
