O prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) afirmou que aguarda aval da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e do Ministério da Saúde para dar início às tratativas para vacinação da população cuiabana. Em conversa com jornalistas nesta sexta-feira (1), antes de tomar posse de seu novo mandato, Emanuel revelou que já tem mantido conversas com o governo federal sobre o assunto.
Emanuel pontuou que podem haver alguns problemas de logística para a vacinação, já que algumas das vacinas desenvolvidas têm grandes exigências para armazenamento e transporte. Algumas delas, como a desenvolvida pela Pfizer/BioNtech, precisam de temperaturas ultrabaixas, na casa de -70ºC.
“Existem vários tipos de vacina. Algumas delas, Cuiabá não tem estrutura para uma campanha de vacinação. Existem várias peculiaridades para a promoção dessa vacinação e a necessidade de se ter o apoio e o respaldo, primeiro da Anvisa e segundo do governo federal”, afirmou.
Sobre o início da campanha, Emanuel afirmou que obteve informação do Ministério da Saúde de que a vacinação deve ter início em fevereiro, caso todos os procedimentos regulatórios ocorram conforme o planejado.
“O deputado [federal] Emanuelzinho [PTB] esteve no Ministério da Saúde antes do Natal, fomos orientados de que o governo está trabalhando para a vacinação a partir de fevereiro e que seria feito pelos Estados. Sendo que, não há a melhor possibilidade de haver problemas na condução política, porque vem do Ministério a vacina para o Estado, que tem que distribuir com base na densidade populacional de cada município”, disse.
Maior cidade de Mato Grosso, Cuiabá também concentra o maior número de casos de covid-19. Até esta sexta-feira (1), foram registrados 40.882 casos e 1.176 óbitos na capital.