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Política Quinta-feira, 28 de Setembro de 2023, 17:48 - A | A

Quinta-feira, 28 de Setembro de 2023, 17h:48 - A | A

DISCURSO VITIMISTA

Edna acusa presidente da Comissão de querer cassá-la e toma invertida

Da Redação

A sessão ordinária da Câmara Municipal de Cuiabá desta quinta-feira, 28, foi marcada por troca de farpas entre os vereadores Edna Sampaio (PT) e Rodrigo Arruda e Sá (Cidadania). O "auê" começou após a parlamentar usar a tribuna para acusar seu colega, que preside a Comissão de Ética e Decoro Parlamentar, de querer cassar seu mandato e já condená-la sem provas. A petista é alvo de uma investigação por apropriação da verba indenizatória de sua ex-chefe de gabinete, Laura Abreu.

“Como presidente da comissão ele não pode falar da opinião dele, a Comissão não está sendo constituída para condenar a vereadora Edna, foi para apurar os fatos [...]. Eu acho uma coisa abjeta ter uma Comissão de Ética onde o presidente da Comissão vai dar entrevistas para condenar a pessoa que está sendo investigada, não fala nos autos e não produz provas contra a pessoas que ele quer, inclusive, cassar”, afirmou Edna.

 

Em seguida, Arruda rebateu à acusação e relembrou que os fatos estão sendo elucidados na investigação.

“Nós temos que lembrar a todos que nos assistem aqui, depois de toda essa cena aí, é lembrar que a vereadora Edna Sampaio, quando ela fala que não tem provas contra ela, tem que refrescar a memória dela, que ela está sendo investigada pela Comissão de Ética por denúncias graves, onde tem áudios do marido dela [William Sampaio] pedindo o retorno da VI [Verba Indenizatória] da chefe de gabinete e onde tem extratos bancários provando que houve as transferências, só sobre isso que está sendo investigado. Agora, sobre o que vai acontecer com a Edna Sampaio, se vai ser condenada ou não, isso vai ser decidido em plenário, os vereadores que vão tomar essa decisão”, respondeu.

Durante sua fala, Edna também havia taxado o processo como absurdo e sem provas.

“Há um equívoco aqui extremamente grave que me coloca no banco dos réus sem nenhuma prova [...]. Nunca teve um processo contra mim, me acusando disso que vocês estão me acusando e que já elaboraram o processo. A investigação sem nenhuma diligência que provasse qual foi o ato ilícito que a vereadora cometeu”, afirma a vereadora.

Para saber mais sobre o caso da investigação da Comissão de Ética da vereadora, clique AQUI.

 
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