Novos leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) e enfermarias serão criados em Cuiabá e deverão ser anunciados até a próxima quarta-feira (10). É o que garante o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), durante assinatura do Projeto de Lei que ratificou intenção de o Município comprar doses de vacinas contra a covid-19.
Durante o ato, o prefeito falou sobre a realidade e medidas tomadas pela Capital para conter o avanço da pandemia. Devido ao aumento de casos e colapso da saúde estadual, Emanuel anunciou a abertura de novos leitos em Cuiabá, que tem recebido pacientes de todo o estado para tratar da covid-19.
“Agora estamos trabalhando na abertura de mais leitos... É para já essa abertura de leitos e vamos além de ampliar os leitos, continuar com o hospital referência e vamos dar as condições de salvar vidas”, disse Emanuel.
O prefeito falou que terá uma reunião nesta tarde com o comitê de enfrentamento à covid-19 do município para ver quantos leitos serão abertos e onde serão alocados.
Pinheiro disse que Cuiabá foi uma das poucas cidades que manteve a estrutura montada funcionando, mesmo quando arrefeceu o período pandêmico no segundo semestre de 2020. Foram mantidos o hospital referência, as unidades básicas de saúde e Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Verdão.
“Enquanto tiver um cuiabano infectado, enquanto tiver ameaça de segunda onda eu não vou desmobilizar a estrutura do combate ao covid-19 em Cuiabá. Graças à Deus isso proporcionou Cuiabá a não ser pega de surpresa. Até 31 de dezembro tivemos ajuda do governo federal. De janeiro para cá, Cuiabá está sozinha arcando com todos os custos do combate ao covid-19”, salientou Emanuel.
Além disso, Emanuel elencou quatro etapas tomadas pelo município para continuar a guerra contra o vírus. A primeira medida foi a medida restritiva, potencializando os acertos, corrigindo os erros e se adequando ao que o prefeito classificou de o novo normal, reforçando as orientações e cuidados de biossegurança e deixar a população de forma condicionada, trabalhar e o setor comercial produzir e vender.
Já a segunda etapa foi a lei encaminhada para a Câmara Municipal que cria tolerância zero contra empresários que descumpram as medidas do decreto. A terceira etapa de acordo com Pinheiro é a programação de abertura de leitos de enfermaria e UTIs e a última etapa será a compra de vacinas.