O prefeito de Cuiabá e candidato à reeleição, Emanuel Pinheiro (MDB), disparou críticas contra seu adversário político, o presidente do DEM em Mato Grosso, Fábio Garcia. O emedebista ingressou com uma ação por danos morais contra o democrata por difamação e pede indenização de R$ 50 mil.
Ao ser questionado sobre a relação com Garcia nesta terça-feira (20), Pinheiro disse que o democrata é um “bibelô” e “marionetezinha” do governador Mauro Mendes (DEM). Além disso, disse que ele não tem estrutura política e que não tem opinião própria.
“Fábio Garcia é um... como é que vou dizer, um bibelô do governador, uma marionetizinha, não tem voto, não tem estrutura. Não fala o que pensa, está na casa que é um ventríloquozinho, só que vai tomar um processo, ventríloquo que apanha”, disse.
Pinheiro ainda declarou que o presidente do DEM cometeu “leviandade” para tentar fazer bonito para o governador e para seu pai e sogro.
“Fábio não pensa, ele não raciocina, ele não tem opinião própria, ele é mandado pelo Mauro, ele é mandado pelo pai, ele é mandado pelo sogro, sempre tem que ter alguém mandando nele, então o que eu faço? Tenho dó dele e levo na Justiça, quando comete a leviandade dele tentando fazer bonito para aqueles que mandam nele”, disse.
Na terça-feira, o prefeito ingressou com uma ação de indenização por dano moral contra Fábio Garcia após uma declaração do democrata que, em entrevista à imprensa, disse que o emedebista é corrupto e que estaria envergonhando Cuiabá. Na ação, os advogados Francisco Faiad, que é presidente do MDB, e André Ignotti Faiad disseram que a resposta dada por Garcia foi uma “atitude reprovável, agressivo e desonesto de fazer política, atacando de maneira desonrosa o candidato à reeleição”.
Os juristas citam que mesmo que o prefeito seja uma figura pública não pode sofrer “esses tipos de ataques criminosos” e que a punição nesses casos deve acontecer. Na ação pedem que Garcia seja condenado a pagar indenização de R$ 50 mil por danos morais e ao pagamento de honorários advocatícios no valor de 20% do valor da condenação.
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