Policiais militares aposentados buscam uma diminuição de contribuição previdenciária, caso o PLC-36 seja derrubado pelo governador Mauro Mendes (DEM) e deputados estaduais na próxima semana.
Os militares aposentados buscam uma medida paliativa para contribuír com a previdência estadual, e querem que o valor cobrado seja de 9,5% igual ao estipulado pelo governo federal para os profissionais das forças armadas.
O líder do governo na Assembleia Legislativa, deputado Dilmar Dal Bosco, disse que é impossível reduzir a contribuição, pois se houver a alteração para uma classe abre precedentes para as demais buscarem redução na contribuição.
“O governo federal foi quem passou que os Estados no mínimo cobrassem 14%, e foi o que a AL e governo fizeram. Aí, se abrir para uma categoria, como vai fazer o Bombeiro? A Polícia Civil? O socioeducativo? Polícia Penal? Se fizer, você começa abrindo regras, e se abrir não será uma lei consolidada em termos gerais”, detalhou o deputado.
Dilmar citou que concorda com o governador e está ciente que essa é uma luta que está longe de acabar, já que cada categoria defende o seu lado. O parlamentar revelou que já está conversando com os demais deputados para votar a derrubada ou não do veto feito pelo governador.
O deputado disse que vai conversar e orientar a base do governo, mas cada deputado está livre para votar no que achar melhor, mas que vote consciente, pois sabe da dificuldade que o Estado está passando justamente por ações que são tomadas muitas vezes precipitadamente.