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Política Domingo, 02 de Maio de 2021, 19:49 - A | A

Domingo, 02 de Maio de 2021, 19h:49 - A | A

INVESTIMENTO PÚBLICO

Mauro destaca papel do Estado na geração de 29 mil empregos: "devolvemos impostos a olhos vistos"

Gabriel Soares | Jefferson Oliveira
Editor-Chefe | Repórter | Estadão Mato Grosso

O governador Mauro Mendes (DEM) atribuiu a criação de 29 mil novos postos de trabalho formal nos três primeiros meses deste ano aos investimentos públicos que estão sendo realizados em sua gestão. A afirmação foi feita em conversa com jornalistas na última sexta-feira (30), durante a entrega de cartões do programa Ser Família Emergencial no bairro Pedra 90, em Cuiabá.

Os dados sobre a geração de empregos foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na sexta. Eles foram captados por meio do novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), que apontou o terceiro mês consecutivo de saldo positivo em Mato Grosso.

Para Mauro, os números são resultado do investimento realizado pelo Estado em obras de infraestrutura, além da potência econômica do agronegócio. Ele citou o pacote de obras do Mais MT, que prevê investimento de R$ 9 bilhões em todos os setores, e afirmou que seu governo "devolve os impostos a olhos vistos".

“Isso reflete a força que o estado tem e série de situações positivas que existe em Mato Grosso. Isso reflete também uma política do próprio governo, que tem feito muitos investimentos em obras. Quando anunciamos o Mais MT, calculamos que só as obras públicas conseguiriam gerar só nesse ano 52 mil empregos. Muitas dessas obras já começaram e em todas elas pessoas são empregadas", disse.

Mauro ainda aproveitou para lembrar que o Estado pagava salários atrasados quando assumiu a gestão, em 2019, e precisou adotar medidas de austeridade que foram muito criticadas à época, levando inclusive à deflagração da maior greve da Educação na história de Mato Grosso.

“Tínhamos quase 500 obras paradas. [...] Vocês devem se lembrar que, em 2018, foram feitas paralisações de operações e atividades porque não tinham dinheiro para pagar o combustível. Veículos que estavam sendo recolhidos pelas locadoras porque não pagavam a locação. Em janeiro, estávamos com cinco meses de atraso no pagamento do fornecedor para as viaturas de Segurança. Na Saúde, o governo devia onze meses de repasse aos municípios na atenção básica, que é um dever do Estado repassar”, listou.

"O governo aumentou a arrecadação, mas devolve a olhos vistos. Parte desses recursos que aumentou para o governo, também aumentou para os 141 municípios, pois 25% da arrecadação do ICMS vai para as prefeituras", pontuou.

REAJUSTE - No mesmo evento, o governador anunciou que deverá pagar, agora em maio, a última parcela da Revisão Geral Anual (RGA) de 2018, no valor de 2%. Isso porque o governo trabalha com a previsão de que conseguirá atingir, neste mês, o limite de gasto com a folha salarial estipulado na Lei de Responsabilidade Social (LRF), o que permitirá o reajuste.

“Existe um gasto já autorizado lá em 2018 que não foi implementado. Então, aquele RGA que já foi autorizado legalmente lá em 2018, e que não foi implementado, nós temos a possibilidade legal de implementar e já disse que já vamos fazer isso quando atingir os 49%”, disse o governador.

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