O governador Mauro Mendes saiu em defesa do filho Luis Antônio Taveira Mendes, que é sócio em duas empresas investigadas por comércio ilegal mercúrio, usado para extração de ouro. O jovem empresário teve seu nome citado nas investigações da Polícia Federal, na Operação Hermes (Hg) II. Para ele, alguns adversários, inclusive com a ficha corrida de acusações de práticas de crimes, junto a uma pequena parte da imprensa tentam atingir a sua família.
"Há muito tempo os meus adversários políticos, alguns deles com uma ficha extensa de acusação de prática de crimes, aliados a uma pequena parte da imprensa que teve interesses contrariados, tentam atingir a mim de forma pessoal ou empresarial, bem como atingir minha esposa, meu filho e a minha família. Sempre com mentiras e armações, como sempre fizeram, pois nunca conseguiram me atacar na condição de prefeito ou governador", diz a nota.
Ainda, as empresas possuem outros sócios, porém, somente seu filho foi alvo de investigação. E que ele é acionista minoritário com 25% das mineradoras.
"Passados 3 meses, sem fato novo, estranhamente e sem as devidas justificativas jurídicas e legais, o mesmo delegado pede prisão de 15 pessoas e inclui no meio o nome do meu filho. O pedido foi negado pela Justiça Federal, por falta de fundamento para tal medida. Meu filho não é diretamente sócio das empresas investigadas e não é administrador delas. Ele é apenas um dos sócios de uma pessoa jurídica, que é acionista minoritário com 25% das mineradoras. Ele não tem nenhuma responsabilidade sobre a gestão e atos das empresas. Há mais de dois anos que ele não vai às sedes ou plantas operacionais e isto está formalmente documentado no acordo de acionista. As empresas, investigadas por supostamente comprar mercúrio de forma irregular, possuem administradores, que respondem legalmente pela gestão e seus atos. Estranhamente o delegado pede a prisão do meu filho - sem fundamentação e de forma arbitrária que é apenas um entre vários outros sócios indiretos. Por que não pediu de todos os administradores e sócios? Por que escolheu o filho do governador?", questiona.
Mauro Mendes ainda reafirma que, nos autos não existe citação do nome de seu filho. "Quando se analisa o processo de investigação disponível nos autos, não existe em nenhum momento qualquer citação do nome do meu filho ligado a qualquer irregularidade ou ilegalidade. Porque então ele foi incluído em um pedido infundado de prisão, que foi obviamente negado pela Justiça??? A partir deste pedido, mesmo negado, os adversários e A Gazeta estão tentando maximizar o fato, aumentando sua dimensão e importância. A verdade é apenas uma. Meu filho não é administrador da empresa investigada e não praticou nenhuma ilegalidade. E mesmo assim, está sendo alvo de ataques covardes para me atingir"', reclamou.
Por fim, Mauro Mendes disse que confia na Justiça e também na Justiça de Deus.