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Política Sexta-feira, 14 de Outubro de 2022, 10:17 - A | A

Sexta-feira, 14 de Outubro de 2022, 10h:17 - A | A

ADVERSÁRIOS POLÍTICOS

"Se MP pedir desculpas, eu também peço", diz Mauro após Emanuel sinalizar trégua

Da Redação

O governador reeleito Mauro Mendes (União) disse que seus problemas com o prefeito de Cuiabá Emanuel Pinheiro (MDB), seu adversário político, são decorrentes de escândalos que aconteceram na gestão do emedebista no comando do Palácio Alencastro.

Em entrevista à imprensa nessa quinta-feira, 13 de outubro, Mauro deixou claro que só pedirá desculpa ao prefeito se o Ministério Público de Mato Grosso (MPMT) também o fizer.

 

“Os meus problemas com a Prefeitura e com o prefeito Emanuel Pinheiro, a origem deles, foram o grande número de escândalos, de notícias ruins que vêm do Palácio Alencastro. Se isso cessar, se o Ministério Público reconhecer que as 15 operações policiais que foram feitas lá eles erraram, eles estavam equivocados”, comentou.

“Eu já disse: 'o Ministério Público tem que pediu desculpas, inclusive, públicas, junto ao Ministério Público, à Polícia Fazendária, à Delegacia de Combate à Corrupção, ao Ministério Público Federal'. Eu peço também, porque a minha briga sempre foi por causa disso, nada mais além disso”, complementou.

No começo da semana, Emanuel Pinheiro 'levantou bandeira branca' para Mauro, atendendo a um pedido do seu filho, deputado federal Emanuel Pinheiro Neto, o Emanuelzinho (MDB), que afirmou que as eleições já passaram e que é momento de unir forças pelo bem de Cuiabá.

Emanuel pontuou que Mauro foi reeleito no dia 2 de outubro – o governador teve a esposa do prefeito, Márcia Pinheiro (PV) como adversária nas urnas – e que o desejo da população deve ser respeitado. Por este motivo, defende, eles precisam se unir para garantir ações em prol do povo.

Porém, Mauro parece não ter intenção de fazer o mesmo. Em conversa com jornalistas, ele voltou a lançar adjetivos negativos contra o prefeito.

“Eu nunca estive com outra bandeira a não ser a do trabalho, de entregar resultados. Agora, eu não gosto de malandragem e, por isso, eu refuto aquilo que aconteceu no Palácio Alencastro”, destacou.

 
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