O senador Wellington Fagundes (PL) se reúne nesta tarde de quinta-feira, 25 de março, com a ministra Tereza Cristina, da Agricultura, para debater a produção de vacinas contra covid-19 por laboratórios que produzem o imunizante contra a febre aftosa no Brasil. O objetivo é acelerar a produção de vacinas no país.
Conforme o senador, os laboratórios precisam de 90 dias para fazer as devidas adaptações. A expectativa é que essa medida acelere a fabricação de vacinas no país, permitindo a produção de até 600 milhões de doses em curto espaço de tempo.
À reportagem, Fagundes explicou que esses laboratórios possuem a mesma tecnologia e condições de biossegurança que as exigidas para produção da vacina contra a covid-19.
Ainda não se sabe qual vacina será produzida de imediato, já que existe proteção à patente dos imunizantes. O mais provável é que os laboratórios comecem pela CoronaVac, fruto de parceria entre o Instituto Butantã, do Brasil, e da farmacêutica chinesa Sinovac.
Além da reunião programada para esta quinta, Fagundes adiantou já ter outro encontro para tratar do assunto na segunda-feira, 29 de março, no Senado. Na ocasião estarão presentes senadores, ministros da Saúde e da Ciência e Tecnologia, além de representantes da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Segundo Wellington, o papel do Senado será de articular e provocar o Ministério da Saúde sobre essa possibilidade. A decisão caberá ao Poder Executivo.