O Sindicato dos Servidores da Assembleia Legislativa (Sindal-MT) continua na busca junto a Mesa Diretora o pagamento da Revisão Geral Anual (RGA), referente ao ano de 2018, que está estimada em 5,07%.
Jovanildo Antônio da Silva, presidente do Sindal, esteve reunido com o presidente da Assembleia Legislativa, Max Russi na quarta-feira (09) e argumentou que o custo com medicamentos, alimentações e outros bens necessários aumentou e o não pagamento tem causado uma defasagem no poder de compra do servidor.
“Elucidando o custo com alimentação teve um aumento de aproximadamente 4% apenas no 1º semestre do ano de 2020; e a Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED), em 31 de março de 2021, autorizou reajustes para medicamentos no percentual de 6,79%, 8,44% e 10,08% a depender da classe do remédio”, diz parte do documento protocolado na Assembleia Legislativa.
Max ficou de marcar uma reunião com o sindicato, porém, como o presidente não deu uma definição de data, na quinta-feira (10), o presidente do Sindal encaminhou um ofício aos 24 deputados para reforçar a agilidade na votação.
Já o primeiro-secretário da Assembleia Legislativa, Eduardo Botelho (DEM) explicou que o entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF) a autorização do pagamento deve ser feita pelo poder Executivo, ou seja, o governador Mauro Mendes (DEM) deixar que o pagamento seja feito.
Na última sessão, o assunto foi debatido novamente e os ânimos ficaram acalorados entre os deputados. Parlamentares pró-servidores criticaram a Casa por exigir pagamento da RGA do Executivo sem ter pago os do Legislativo nos últimos dois anos.
