Presidente da Assembleia Legislativa, o deputado estadual Eduardo Botelho (União Brasil), disse nesta quarta-feira (1º), que somente "Deus" poderá tirá-lo da disputa pela Prefeitura de Cuiabá em 2024. E ainda, o povo é quem decidirá se ele irá vencer o pleito eleitoral.
"Só Deus para me tirar da disputa. Eu não tenho como desistir, estou recebendo um grande apoio popular e uma aceitação muito boa. Então, evidentemente, se for da vontade de Deus, eu vou estar até o dia da eleição disputando firme e forte. Se vamos ganhar, Deus e o povo que vão decidir", disse.
Botelho tem um impasse dentro do UB e disputa com o chefe da Casa Civil, Fábio Garcia, quem será o candidato do partido. Por um lado, Garcia conta com o apoio do governador Mauro Mendes, que é presidente do diretório estadual do UB e, por outro lado, Botelho tem o apoio de outros correligionários considerados de peso, a exemplo, da família Campos, que defende abertamente a candidatura dele.
Nesta semana, o governador propôs uma pesquisa interna qualitativa para bater o martelo sobre o nome mais viável da legenda. Mas, o presidente recusou e sugeriu uma quantitativa, que mede a intenção de votos dos nomes sugeridos pelo partido.
Nos bastidores, é dada como certa a ida de Botelho para o partido do ministro Carlos Fávaro, o PSD, mas ele precisa da liberação da legenda para não sofrer uma penalidade por infidelidade partidária, que poderia custar seu mandato de deputado.
Nesta semana, o senador Jayme Campos, que é vice- presidente do diretório estadual do União, saiu em defesa de Botelho e pediu para o governador liberá-lo do partido sem nenhum prejuízo político. Jayme avisou que irá procurar inclusive o diretório nacional da sigla para que Botelho possa deixar o partido e construir sua candidatura.