Apenas 16% do lixo recolhido em Cuiabá é reciclado. O dado foi divulgado pelo prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) na última sexta-feira, 16 de dezembro, durante apresentação do cronograma de desativação do atual lixão. Os resíduos coletados passarão a ser encaminhados ao novo aterro sanitário, o Ecoparque Pantanal, que será administrado pela Orizon Participações. O novo local fica próximo ao Pedra 90.
Para tentar mudar o cenário, a prefeitura estima implantar um programa de coleta seletiva na cidade com perspectiva de que a separação de materiais recicláveis aconteça de porta a porta em julho do ano que vem.
“Olha o que deixamos de ganhar, o que a sociedade deixou de ganhar, o meio ambiente deixou de ganhar porque apenas 16% do que é descartado é reciclado. É vergonha essa realidade para uma capital de 300 anos. Nós temos que preparar Cuiabá para o futuro, colocar Cuiabá nos trilhos do futuro para darmos um impulso para o desenvolvimento da nossa capital”, disse o prefeito.
A coleta seletiva, segundo apresentado, será implantada por meio de um cronograma. Em abril de 2023, quando Cuiabá completa 304 anos, a Prefeitura entregará oito ecopontos, que serão distribuídos nas quatro regiões da cidade. Um mês depois, a Orizon Participações deverá entregar mais quatro ecopontos, também distribuídos nas quatro regiões da cidade.
Já em julho de 2023, está previsto para começar a coleta porta a porta e em 2024 a instalação do Centro de Triagem Mecanizada para as cooperativas.
Desativação
O processo de desativação do atual aterro sanitário de Cuiabá será gradativo com término previsto para março de 2023. O atual aterro ocupa uma área de 65 hectares na região do Coxipó do Ouro, desde os anos 1990.
Segundo a prefeitura, o local recebeu mais de 4 milhões de toneladas de lixo nos 30 anos de funcionamento. Atualmente, mais de mil toneladas de lixo são descarregados diariamente no local.
A Prefeitura pretende retirar todo o lixo de lá e encaminhar ao novo espaço para destinação adequada.