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Cidades Sábado, 17 de Abril de 2021, 17:00 - A | A

Sábado, 17 de Abril de 2021, 17h:00 - A | A

DECISÃO CABE RECURSO

Comandante da PM diz que pessoas querem o seu cargo e divulgam fakes sobre sua exoneração

Jefferson Oliveira

O comandante do 10º Comando Regional da Polícia Militar,  tenente-coronel Wellington Rodrigues Mendonça, revelou que pessoas estão incomodadas com a sua atuação na região e que por isso, estão espalhando fakes sobre a sua exoneração imediata, após uma suposta tortura.

De acordo com o militar, alguns veículos de imprensa da região estão sendo utilizados por pessoas que querem o seu cargo à frente do Comando Regional, ou até mesmo por criminosos que estão incomodados com a sua atuação na região, onde diminuiu os números de crimes, roubos, furtos e tráfico, além de aumentar as reintegrações de terras.

O mais recente ataque segundo o policial, partiu de uma decisão do ministro Ribeiro Dantas, do Superior Tribunal de Justiça (STJ) do dia 09 de dezembro de 2020, que diz que o comandante terá a perda imediata do cargo público. Alguns meios de comunicação publicaram nesta sexta-feira (16) e na manhã deste sábado (17) a manchete "Comandante Regional da PM de Vila Rica perde cargo por crime de tortura", mas o tenente-coronel garantiu que ainda o processo está em grau de recurso.

A defesa do militar que é patrocinada pelo advogado Luis Henrique César Prata, entrou no dia 08 de abril deste ano com um embargo de declaração já que no dia 20 de março de 2021, o ministro relator Rogério Schietti Cruz indeferiu liminarmente os embargos de divergência mostrando obscuridade e contradição na decisão de Dantas.

"Com todo o respeito, é contraditório prestigiar a jurisprudência que agasalha o mérito do recurso especial enquanto pretere súmula que o inadmitiria... Assim, essa contradição deve ser sanada, fazendo prevalecer o óbice imposto pela Súmula nº 126 dessa e. Corte Superior em detrimento da jurisprudência que assistiria o mérito do recurso especial", diz parte do embargo de Luis Henrique

Repúdio da OAB

A 27 °Subseção da Ordem dos Advogados do Brasil do estado de Mato Grosso repudiou as matérias publicadas e as classificou como levianas e sem qualquer embasamento legal. A ordem diz que as matérias foram veiculadas de forma irresponsável que traz descrédito não somente à autoridade mencionada mas a toda uma corporação que vem de forma ativa e comprometida cumprindo com o dever de prevenção social.

"A 27ª Subseção da OAB-MT preza e defende a liberdade de imprensa e expressão, respeitando as opiniões individuais, mas não compactua com a pratica de disseminação de Fake New, fatos e condutas que podem macular o excelente serviço prestado pelo comandante do CRX da Polícia Militar do estado de Mato Grosso", diz trecho da nota da OAB.

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