Membros do Movimento Escolas Abertas Cuiabá fizeram uma manifestação na manhã desta segunda-feira (5), em frente à Assembleia Legislativa, para pressionar os deputados estaduais a aprovarem um projeto de lei que transforma as atividades de ensino em serviços essenciais, permitindo sua abertura mesmo durante os períodos de restrição.
Pais, professores e empresários da educação levaram as crianças à frente da Casa de Leis para protestar com cartazes, pedindo a reabertura imediata das escolas.
“A educação infantil já está, desde setembro do ano passado, sem nenhuma notícia de surto e tá aberta aqui em Cuiabá. Agora, a minha [filha] de sete anos pode vir pra escola, que é na fase de alfabetização e ainda estava fechada. Então, não tivemos surto, tá tudo ótimo, foi muito seguro e nós estamos tranquilas em retornar para a escola”, afirmou Franciele Brustolin, presidente do Movimento Escolas Abertas Cuiabá.
De inciativa do deputado Wilson Santos (PSDB), o projeto de lei entrou na pauta da sessão legislativa desta segunda-feira, após ter sido aprovado na comissão de mérito. Segundo Franciele, os pais já buscaram conversar pessoalmente com os deputados que lhes são próximos, para pedir a aprovação do projeto no plenário da Casa.
“Nós temos um projeto de lei em tramitação, por iniciativa do deputado Wilson Santos, para que educação se torne um serviço essencial, porque ele já é um direito essencial garantido pela Constituição. Agora ele tem que entrar no rol de serviços essenciais”.
O movimento é formado por mais de três mil pessoas, entre pais, mães e educadores. Eles têm atuado desde o final do ano passado pela reabertura das escolas em Cuiabá.