Secretário de Infraestrutura do Estado, Marcelo Padeiro disse durante coletiva nesta quarta-feira,13 de dezembro, que os recentes deslizamentos de terra ocorridos nos paredão à beira do Portão do Inferno, na MT-251, que liga Cuiabá a Chapada dos Guimarães, não gera perigo aos motoristas que transitam na via. Ele ainda alega que se o Parque estivesse sendo gerenciado pelo Governo do Estado, esse problema já teria sido resolvido.
Sendo assim, é de responsabilidade do Governo Federal realizar reparos e obras na região do Parque Nacional da Chapada. "Ali é uma área do Parque Nacional e quem tem que tomar conta do Parque são as pessoas responsáveis por ele. A Sinfra tem que ficar preocupada com a rodovia. Se tem buraco, se tem erosão, se o viaduto tá ruim, se o viaduto tá bom", disse.
O secretário garante que os deslizamentos recentes não afetam o trânsito, porém, existe uma "pedra na ponta do morro" que gera preocupação e, caso ela caia na pista, poderá danificar a estrutura do viaduto por baixo.
"O deslizamento que está ocorrendo até agora não afeta ninguém, não vai matar ninguém, mas a nossa preocupação maior é aquela pedra vir a cair. Se ela cair e não tiver passando ninguém, vai afetar a estrutura do viaduto do Portão do Inferno. Aí sim, o problema é sério. Se ela cair, pegar um carro e matar, o problema é sério também. Então, nós temos dois problemas ali para resolver. O problema é darmos segurança aos usuários e a nossa rodovia. Se aquela pedra cair e irromper aquele viaduto, é [preocupante]. Estamos tomando providências, já que ninguém tomou. A Defesa Civil do Estado de Mato Grosso foi ao local e nós proibimos o trânsito de caminhões [pesados], porque a passagem desses veículos em um curva, pode causar frenagem e um movimento que pode afetar o deslocamento mais rápido daquela pedra", explicou.
Ele garante que dentro de 10 a 15 dias ocorrerão obras naquele trecho. "Da recuperação, nós estamos com um problema de cabos de aço, que precisam ser fabricados. E o projeto está em discussão, mas a tendência nossa é que talvez em 15 dias ou até antes a gente já esteja em obra lá. Não fomos em nenhum momento, omissos, muito pelo contrário. Sempre que fizemos os estudos, os estudos foram repassados aos órgãos federais. Infelizmente, é. É muito fácil, é sentar e repassar o problema para os outros. Nós estamos tentando fazer a administração do parque e de Chapada, e eu não sei o motivo pelo qual o governo federal não dá ao Estado. Nós estamos querendo fazer [algo] e já propusemos 30 vezes", finalizou ele.
