O governador Mauro Mendes (DEM) decidiu enterrar de vez o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT). Em seu lugar, o governo já deu início aos trabalhos de conversão para o Bus Rapid Transit (BRT). Os motivos para a mudança é a quantidade de vantagens do novo modal em comparação ao VLT, cujas obras estão paralisadas desde 2014.
Entre essas vantagens estão o valor da tarifa, custos para conclusão das obras, tempo para implantação e formas de contratação. O estudo apresentado pelo governador também aponta a facilidade para ampliação da rede; maior número de passageiros por dia; e maior velocidade.
Mauro Mendes também apontou que o BRT pode compartilhar sua estrutura com os demais ônibus e com a os veículos de segurança e saúde, como ambulâncias e viaturas.
Além disso, com o novo modal será possível promover e manter a arborização das avenidas do CPA e Fernando Corrêa em Cuiabá. Isso não seria possível com o VLT, já que é preciso “limpar” o caminho para a passagem dos vagões no canteiro central.
A apresentação também destaca a possibilidade de se implantar uma ciclovia na Avenida do CPA com o BRT, o que não é possível com o VLT.
JÁ EM ANDAMENTO
Durante o anúncio, o governador também disse que já solicitou autorização para mudança do projeto. Ele encaminhou ofício na última sexta-feira, 18, ao Ministério do Desenvolvimento Econômico e ao Conselho Curador do FGTS.
Mauro também afirmou que nesta segunda-feira protocola na justiça uma ação em face do consórcio VLT Cuiabá-Várzea Grande e das empresas que o compõem para condená-los ao pagamento de indenização por danos causados ao Estado na ordem de R$ 677 milhões.
O cronograma é que em maio de 2021 seja lançado o Regime Diferenciado de Contratação (RDC). Após esse processo licitatório, a obra deve ser concluída em dois anos.
Reportagem encerrada às 16h35.