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Economia Quinta-feira, 17 de Junho de 2021, 11:07 - A | A

Quinta-feira, 17 de Junho de 2021, 11h:07 - A | A

ALÍVIO PARA O BOLSO

Após explosão de preços, fazer a feira volta a ficar mais barato em Cuiabá

Cátia Alves
Editora Adjunta

Após vários meses com aumentos sucessivos no preço dos alimentos, o consumidor pode respirar aliviado. O preço da maioria das frutas, verduras e legumes comercializados em Cuiabá, na Central de Abastecimento, diminuiu mais de 50% na comparação com o começo do ano. A constatação foi feita pela Secretaria de Estado de Agricultura Familiar (Seaf).

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A batata lisa e a banana nanica foram os itens que tiveram a maior redução nos preços. Na primeira semana de janeiro (11 a 15/01), a saca com 25 kg custava R$ 115. Já nesta semana (14 a 18/06), a saca é vendida a R$ 65. Já a caixa da banana nanica, com 20 kg, custava R$ 75 em janeiro e agora é comercializada a R$ 40.

De acordo com a Seaf, a banana nanica está no momento final do período de grande produção, então a tendência é que o preço no mercado caia, mas este cenário pode mudar nos próximos meses.

A banana-maçã vem logo em seguida, com uma redução de 46% no preço. Em janeiro, a caixa com 20 kg custava R$ 120. Agora, a mesma quantidade está sendo comercializada por R$ 65. A maçã, fruta preferida da maioria dos consumidores, chegou a custar em janeiro R$ 105 pela caixa com 18 kg. Em junho, essa mesma quantidade está sendo encontrada por R$ 65.

A explicação para o preço da maçã ter caído, segundo a Seaf, é que a fruta está no período final de safra. "Este ano a safra foi muito boa. A tendência agora é que, nos próximos meses, o preço volte a subir", informou. A mesma situação vale para a banana-maçã.

O preço do tomate, um dos grandes vilões da inflação no último ano, também sofreu queda. Em janeiro, a caixa com 20 kg custava R$ 85, mas nesta semana a mesma quantidade está sendo vendida a R$ 60.

ALTA DE PREÇO – Apenas dois itens da lista da Central de Abastecimento de Cuiabá apresentaram alta significativa. Dos 69 produtos com preços disponibilizados, a pimenta de cheiro e o alho, tiveram um aumento considerável em junho.

Em janeiro, a pimenta de cheiro (caixa com 8 kg) custava R$ 80. Já em junho, a caixa está sendo comercializada a R$ 140, o que representa um aumento de 75% no valor. Um dos motivos para essa alta no preço é o período de estiagem. "Somente área irrigada consegue produzir, tornando os preços atrativos para os produtores", justifica a Seaf.

Com o final do período de colheita, o alho teve um aumento de 27% na caixa com 10kg. Em janeiro, o alimento estava sendo vendido por R$ 150 e já chegou a R$ 190 neste mês de junho.

A orientação da Secretaria de Estado de Agricultura Familiar é que os consumidores pesquisem antes de comprar e verifiquem sempre a média de valores com a tabela de sazonalidade dos produtos.

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