No cenário nacional, ao analisar o grupo de renda dos que estão endividados, o resultado traz tendências diferentes em abril. Para as famílias com renda até 10 salários mínimos, o percentual das endividadas cresceu de 68,4% para 68,6%. No mesmo mês de 2020, essa proporção foi de 67,5%.
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Já para as famílias com renda acima de 10 salários mínimos, a proporção do endividamento teve ligeira queda, após quatro fortes altas, de 63,2% para 63,1%. Ainda assim, permanece acima dos 62,3% registrados em abril de 2020.
Enquanto isso, em Cuiabá, o cenário observado em abril foi diferente. Dentre as famílias que alegaram ter dívidas, o grupo que possui renda acima de 10 salários mínimos tem 84,6% das famílias endividadas. Já entre as que recebem até 10 salários esse percentual cai para 71%.
“As famílias com renda abaixo de 10 salários mínimos tiveram que se reorganizar financeiramente e estabelecer prioridades nos gastos. Então, muitos que perderam seus empregos aproveitaram para quitar suas dívidas e diminuir seus gastos mensais. Na verdade, foi uma estratégia para tentar manter o padrão de vida e as contas organizadas e em dia. Diferente das famílias com renda acima de 10 mil, que têm realizado gastos maiores com cartão de crédito, aquisição de imóveis e empréstimos consignados”, avalia Thais Sampaio.