Em entrevista ao programa Fala Brasil, da Record TV, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), afirmou que a primeira parcela do novo auxílio emergencial deve ser pagar ainda neste mês.
Deverão ser dadas, segundo ele, quatro parcelas de R$ 250, mas a decisão final cabe ao MInistério da Economia.
"Serão pagas em março, abril, maio e junho", disse.
O deputado acrescentou que durante os novos pagamentos será discutido pelo Legislativo e o Executivo uma maneira de tornar permanente o programa de transferência de renda.
"Ou por um novo programa, como Renda Cidadã ou Renda Brasil, ou pelo incremento do Bolsa Família", observou, citando uma discussão que já ocorre no governo federal desde 2020.
No domingo (28), Lira, ao lado do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), encontrou-se com o presidente da República, Jair Bolsonaro, e o ministro da Economia, Paulo Guedes. Na reunião trataram de auxílio, vacinação e pautas prioritárias do governo.
Lira falou ainda sobre vacinação no país, "única saída para o Brasil no momento".
Segundo o deputado, até maio o Brasil terá 140 milhões de vacinas a mais para a campanha de imunização contra a covid-19. "Serão 25 milhões de doses em março, podendo chegar a 39 milhões, e esse número vai aumentando gradualmente", prometeu.
Ele também fez a previsão de que em dois meses os deputados vão enviar ao Senado a proposta de reforma administrativa aprovada. E em seis meses o Congresso entregará ao país uma nova reforma tributária.
O presidente da Câmara comentou que não é hora de se pensar em CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) sobre a covid-19, como querem parlamentares contrários ao presidente Bolsonaro.
Lira afirmou ainda que não é o momento para se falar em CPI da Covid.
Em sua opinião, não é hora de parar o Congresso para ver quem errou ou acertou, o momento é de focar as ações e discutir o melhor para o país sair dessa pandemia.
O deputado do PP disse não ter tido tempo para se debruçar sobre os pedidos de impeachment contra Jair Bolsonaro, mas também não vê urgência nessa discussão.
Em sua argumentação, citou que o ex-presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), ficou bem mais tempo que ele com os pedidos em mãos e mesmo assim não deu andamento a nenhum deles.