Com o objetivo de conscientizar a sociedade sobre a importância do combate à homofobia, o dia 28 de junho foi escolhido como o Dia do Orgulho LGBTQIA+. A ideia é que lésbicas, gays, bissexuais, transexuais e pessoas de outras identidades de gênero se orgulhem de sua sexualidade.
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E foi isso que fez Daniel Rodrigues de Brito e Silva, de 23 anos. Realizou seu sonho: fazer um vídeo performando nas ruas e avenidas da nossa querida Cuiabá. Ele trabalha como drag queen e conta que sentia vontade de produzir algo assim desde a adolescência.
Arquivo Pessoal
“Desde os meus 12 anos eu passava pelas ruas e avenidas e sempre ficava na vontade de fazer um vídeo ali. E, através de um projeto pessoal de performances street dance, tive a oportunidade de realizar esse desejo”, conta o videomaker.
Seu objetivo era mostrar sua arte e seu corpo, algo que deu certo. O que era para ser um vídeo de desafio de dança acabou bombando nas redes sociais, depois que a página Perrengue Mato Grosso postou partes dele em seu Instagram, como chamariz para o vídeo completo.
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“Graças a Deus tive essa oportunidade maravilhosa e o reconhecimento da página de humor Perrengue Mato Grosso”, agradece o artista.
Sobre a repercussão do vídeo, ele conta que, no inicio, foi negativa. “Muitas pessoas se assustavam e não curtiam muito, mas minha experiência como artista me ajudou a entender que, a partir do momento em que a gente escolhe dar a cara tapa, a gente está sujeito a receber qualquer tipo de comentário”, explica.
Esse susto por parte de algumas pessoas pode ser explicado pela falta de espaços que a arte drag tem em Cuiabá. Segundo Daniel, a cidade não é muito receptiva. “Infelizmente, não vejo que aqui temos tantas oportunidades e espaços. Falo por mim mesmo. Eu nunca fui convidada para fazer shows/performances solos em boates e bares”, explica.
No entanto, Dan Close, como ficou conhecido, afirma estar lidado muito bem com o sucesso repentino, pois é algo que ele sempre quis. “Pra mim é mais que uma realização, uma felicidade e gratidão sem tamanho. Sempre quis ser reconhecido e ter a oportunidade de mostrar a minha arte para o mundo”.
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