O escritório de advocacia de Jaqueline Larréa, presa na Operação Balinz, afirmou em nota que a decisão a detenção da advogada foi ilegal e abusiva. Em nota, o escritório afirma que Jaqueline apenas prestava serviços advocatícios e não fazia parte da gestão da Unimed Cuiabá. Larréa foi presa nesta quarta-feira, 30 de outubro, por suspeita de envolvimento no esquema que teria causado um rombo de R$ 400 milhões nas contas da cooperativa.
O escritório afirma que todas as medidas cabíveis serão tomadas contra o “abuso de autoridade”. A nota sustenta que a prisão foi reconhecida como ilegal pelo Tribunal Regional Federal da Primeira Seção (TRF-1), que expediu uma ordem desfazendo os atos contra a advogada no mesmo dia da operação.
“A decisão da lavra da Justiça Federal de Mato Grosso – Seccional Cuiabá tanto era ILEGAL E ABUSIVA, que foi prontamente revista pelo Tribunal Regional Federal da Primeira Região”, diz a nota.
A Ordem dos Advogados de Mato Grosso (OAB-MT) não quis comentar sobre os problemas apontados pelo escritório Larréa e Larréa Menezes. A OAB apenas enviou um posicionamento genérico, que já havia sido divulgado na quarta-feira, após a prisão da advogada. A nota da OAB afirma que o Tribunal de Defesa das Prerrogativas (TDP) acompanhou o cumprimento do mandado de busca e apreensão no escritório de Jaqueline e vai solicitar acesso ao inquérito para tomar as devidas providências.
Nota da OAB
Para garantir prerrogativas, a Ordem dos Advogados do Brasil - Seccional Mato Grosso (OAB-MT) acompanhou, desde cedo, nesta quarta-feira (30), com a equipe do Tribunal de Defesa das Prerrogativas (TDP), o cumprimento do mandado de busca e apreensão em escritório de advocacia, em Cuiabá, na Operação Bilanz, desencadeada pela PF e o MPF. E, no âmbito do Tribunal de Ética e Disciplina (TED), mediante as informações que circulam no dia de hoje na imprensa, irá solicitar, por ofício, acesso ao inquérito para tomar as devidas providências.