A jovem Ramira Gomes, de 22 anos, apresentou duas versões sobre o Caso Bryan, seu filho de aproximadamente 5 meses, cujo corpo foi encontrado por uma cadela na última segunda-feira (17). Ela prestou depoimento ao delegado Iuri Medeiros, da Polícia Civil de Porto Velho, Rondônia, nesta terça-feira (18). Nas duas versões, ela nega ter esquartejado o bebê, que estava sem os membros inferiores e superiores, pernas e braços, respectivamente. Em Sorriso, o caso está sendo conduzido pelo delegado José Getúlio, da Polícia Civil.
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"Em um primeiro momento a mulher teria dito que havia viajado e deixou o bebê aos cuidados de uma amiga que morava com ela na residência onde o corpo foi encontrado. Depois, teria mudado a versão e afirmado que o bebê teria morrido dormindo na madrugada de 13 de maio e que, em desespero, teria enterrado o corpo no quintal. Em nenhuma das versões ela assume ter esquartejado a criança", explicou o delegado.
Nas duas versões, segundo Getúlio, a mulher afirma já ter encontrado a criança morta.
"Em todas as versões ela afirma que encontrou a criança morta e enterrou depois. Nós descartamos essa hipótese porque qualquer mãe que encontra o filho morto, por mais que faça horas, procura um hospital. Não é normal enterrar o próprio filho no quintal de uma casa", revelou José Getúlio.
A suspeita já está sob custódia o Estado, e deve ser conduzida para Sorriso, ainda esta semana.
A Polícia Civil investiga o caso.