Emanuele Gonçalina de Almeida foi nomeada presidente do Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea). O ato foi publicado em edição extra do Diário Oficial do Estado (Iomat) que circula nesta quarta-feira (20).
Emanuele assume o cargo após a exoneração de Marcos Catão, que pediu afastamento do órgão para poder se defender da denúncia de assédio sexual formulado por uma ex-assessora.
Emanuele já atuava como diretora administrativa do Indea e estava respondendo interinamente pela presidência. Com a nomeação, passa a exercer o cargo de forma efetiva. Contudo, ainda há uma disputa interna no órgão pelo cargo máximo.
O caso de assédio foi amplamente noticiado depois que uma jovem de 19 anos, ex-assessora de Catão, procurou a Polícia para registrar um boletim de ocorrência contra o ex-presidente da autarquia. Ela conta que trabalhava com Catão há mais de sete meses e, quando ele foi nomeado presidente, resolveu chama-la para ser sua assessoria especial.
Segundo o boletim de ocorrência, em novembro do ano passado, a jovem entrou na sala de Catão para trocar garrafas de água quando ele começou a assediá-la, massageando o pênis sobre a calça na sua frente, enquanto conversava com ela.
A jovem chegou a ir trabalhar no dia seguinte, mas após conversar com o pai sobre o ocorrido, resolveu deixar o emprego e denunciar o caso de assédio. O caso ainda está sendo investigado.