O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, deputado Max Russi (PSB), não poupou palavras ao comentar os atrasos em obras estratégicas no estado, como o BRT da Baixada Cuiabana e as intervenções no Portão do Inferno, em Chapada dos Guimarães. Segundo ele, a demora nas entregas tem causado um desgaste direto à imagem do governador Mauro Mendes (União), que é cotado como um candidato ao Senado nas eleições de 2026. A declaração foi dada na manhã desta quarta-feira, 02 de julho.
“Desgasta, lógico que desgasta. BRT desgasta, obra da Chapada desgasta. Qualquer obra que não avance, que não destrave, que atrapalhe, desgasta quem está no comando”, afirmou o deputado.
Apesar do impacto negativo, o parlamentar acredita que o governo ainda tem tempo hábil para concluir ambas as intervenções até o fim da atual gestão.
“E com certeza essas duas obras precisam avançar, e ele precisa concluir nesse espaço de tempo que tem enquanto governador. Eu acho que ele vai conseguir executar as duas obras”, comentou.
Ao comentar o andamento dos hospitais regionais, Max diferenciou os problemas. Segundo ele, os atrasos nesse caso não têm o mesmo peso político e seriam provocados por empresas que não cumprem prazos contratuais.
“Os hospitais estão avançando. Infelizmente, tem empresas e empresas. Tem umas que pegam e terminam mais rápido, como a de Tangará da Serra, que começou por último e já está terminando. Outras começaram primeiro e não avançou muito. Isso aí não dá pra responsabilizar o governo”, afirmou.
Ele defendeu que o Estado multe e cobre rigorosamente as construtoras que atrasam a entrega de unidades de saúde, mas frisou que essas situações são diferentes da lentidão no BRT e na obra da Chapada.
“A questão do hospital é diferente. É diferente de uma obra igual do caso do BRT e da Chapada. Algumas decisões, talvez não bem avaliadas, estão atrapalhando”, concluiu.
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