Todos os integrantes da bancada de Mato Grosso no Senado Federal votaram a favor da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Transição, que permite ao próximo governo gastar fora do teto de gastos mais de R$ 145 bilhões, por dois anos. A PEC foi aprovada por 64 a 13 votos, durante a segunda votação, na sessão ordinária realizada na noite de quarta-feira, 07 de dezembro.
Compõem o bloco do estado os senadores Carlos Fávaro (PSD), Jayme Campos (União Brasil) e Wellington Fagundes (PL).
Nas redes sociais, Fávaro disse que a aprovação da matéria é uma vitória histórica e vai garantir durante o governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) a manutenção dos R$ 600 do Auxílio Brasil, antigo Bolsa Família.
“Um voto de confiança do Senado Federal ao governo do presidente Lula. Aprovamos a PEC da Transição, a PEC do Bolsa Família, para garantir estabilidade e comida na mesa, estabilidade para o governo governar para os brasileiros a partir de 2023”, comemorou.
Durante a sessão, representando o bloco parlamentar PSD/Republicanos, Fávaro orientou o grupo a votar favorável a PEC, orientação também feita pelo União Brasil aos parlamentares do partido.
Wellington Fagundes preferiu não seguir a instrução do PL. Representando o Bloco Parlamentar Vanguarda /PL, o senador Flávio Bolsonaro (PL), filho do atual presidente Jair Bolsonaro (PL), orientou os liberais a votarem não.
“Se essa PEC tratasse de dar R$ 1 mil de Auxílio Brasil, todos aqui estaríamos convencidos, por unanimidade, de sermos favoráveis. Da forma como está sendo colocada aqui, não é apenas isso que estamos votando e vai corroer o poder de compra do Auxílio Brasil num espaço de tempo muito curto. Vamos trabalhar nos destaques para que se reduza o prazo para um ano e para que o valor global também se reduza a uma faixa razoável, extrateto”, disse Flávio.
Agora, a PEC segue para votação na Câmara Federal.