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Política Quarta-feira, 07 de Setembro de 2022, 15:08 - A | A

Quarta-feira, 07 de Setembro de 2022, 15h:08 - A | A

"CORREDOR DA MORTE"

"Conversa fiada", diz Mauro sobre prazo da ANTT para relicitar BR-163

Da Redação

O governador Mauro Mendes (União Brasil) classificou como 'conversa fiada' o argumento da Agência Nacional de Transporte Terrestre (ANTT) sobre o prazo de mais de 2 anos para relicitar a concessão da rodovia federal BR-163. Recentemente, a Rota do Oeste, concessionária responsável pela via, decidiu devolver a licitação ao governo federal para reiniciar a licitação.

Porém, o prazo previsto para encontrar uma solução para a rodovia, que hoje é chamada de 'rodovia da morte' em razão dos acidentes fatais que ocorrem diariamente, seria de no mínimo 2 anos. Enquanto isso, a Rota seguirá apenas prestando pequenos serviços na via, assim como prestar socorro às vítimas de acidentes.

 

"A ANTT já respondeu: vai demorar 3 anos para ter obras, para iniciar as obras. Conversa fiada. Lá em Minas, devolveram a BR-040, igualzinho aqui em Mato Grosso, a empresa pegou, não deu conta, devolveu. Isso tudo foi feito na época da Dilma [Rousseff], ela fez 5 concessões, 4 deram errado, devolveu. Tem 3 anos e meio que devolveu e até agora nem licitou a obra. Isso, se deixar no andar da carruagem que do jeito que está indo, 5, 6, 8, 10 anos sofrendo", afirmou.

Apesar de ser responsabilidade do governo federal, Mauro disse que está estudando soluções, mas preferiu não revelar durante a entrevista. O governador disse que só vai revelar quando tiver algo concreto. Mauro ainda disse que já fez mais de 10 reuniões em Brasília para tratar do tema e que 'muita gente cochilou' ao invés de cobrar a execução da duplicação da rodovia entre Cuiabá e Sinop, que deveria ter sido concretizada em 2019.

"Nós estamos lá apertando, só que eu sou diferente da maioria das pessoas, vou nem dizer o que eu tô fazendo. Se der certo, vocês vão ficar sabendo o que nós estamos fazendo para resolver definitivamente esse problema, que é do governo federal, a responsabilidade é dele, porém, a consequência é nossa. Por isso me aproximei e estou tentando achar uma solução diferente do que eles estão tentando fazer, se não vai demorar 5,6, 7, 8, 10 anos para ter essa duplicação", concluiu.

 
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