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Política Quarta-feira, 19 de Maio de 2021, 17:22 - A | A

Quarta-feira, 19 de Maio de 2021, 17h:22 - A | A

IMUNIZAÇÃO DE GRUPOS

Criação de grupos prioritários causará escassez de vacina, alerta deputado

O presidente da Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), deputado estadual Doutor João (MDB), disse que é contrário à criação de grupos prioritários para imunização contra a covid-19. Em sua avaliação, a medida vai resultar na escassez de vacina.

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João - que é médico - disse que já barrou indicações de deputados que pretendiam criar determinados grupos prioritários de vacinação. Ao chegar às suas mãos, ele deu parecer contrário para que fosse seguida a determinação federal.

“Eu tinha vontade de fazer prioridade para jornalistas e caixas de supermercado, mas temos que seguir as normas do sistema nacional de imunização e da Cibi. Alguns municípios do estado estão atendendo prioridades dos prefeitos e secretários, e estão vacinando outras pessoas e está faltando a segunda dose, e por isso, foi solicitado para seguir a norma nacional de imunização”, defendeu na manhã desta quarta-feira (19).

Alguns gestores municipais alegam que os novos grupos estão sendo criados com as “sobras” de grupos que não estão indo se vacinar. João cobrou que o estado vá atrás dessas pessoas que tomaram a primeira dose e se ausentaram da segunda imunização.

O parlamentar propõe a criação de um mecanismo pelo Estado para localizar essas pessoas. Já em relação às perdas de doses alegadas por alguns municípios, o deputado explicou que têm prefeitos que comprovaram que os frascos vieram com doses a menos do que o normal, mas acredita que também teve erro de enfermeiros na aplicação da vacina.

Ele disse que se o profissional erra a dose para mais em cada aplicação, ao final falta imunizante para vacinar o próximo paciente, causando essa perda técnica.

“Acho que tem que fazer um treinamento e aprimorar as pessoas que estão aplicando, mas algumas cidades principalmente no interior, as pessoas que não tinha experiência [em aplicação de vacinas] e pode ter acontecido isso”, concluiu.

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