O deputado estadual Delegado Claudinei (PSL) defendeu as manifestações realizadas a favor do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) como o encontro denominado “Movimento Verde e Amarelo” que reuniu milhares de pessoas em Brasília, mesmo em período de pandemia.
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Claudinei falou a respeito de uma servidora pública de Campo Novo dos Parecis que morreu cinco dias após participar do ato em Brasília, explicando que era necessário para defesa do presidente.
“A gente sabe dos riscos, eu também estive lá, me arrisquei... Infelizmente é um mal necessário... A população, infelizmente, acaba se revoltando, quem apoia o presidente, como o Mato Grosso, que é maioria e outros estados do Brasil, o pessoal está indo para as ruas se arriscando, se aglomerando, é que o povo não aguenta mais ver tanta injustiça em cima do nosso presidente”, disse Claudinei nesta terça-feira (25).
O deputado disse que a revolta é contra o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Congresso Nacional, que tomam decisões contrárias ao presidente e seus apoiadores desde que Bolsonaro assumiu a Presidência.
Entretanto, nenhum dos dois tem o dever de tomar decisões favoráveis ao Governo Federal, já que a independência entre Poderes é garantido pela Constituição Federal. Se assim não fosse, o próprio deputado Claudinei poderia ser alvo de protestos, já que constantemente critica a gestão do governador Mauro Mendes, chefe do Poder Executivo em Mato Grosso.
O delegado citou até forças ocultas e inimigos invisíveis querendo o insucesso do presidente Bolsonaro. O parlamentar também avalia que o presidente cometeu erros durante a pandemia, mas pondera que ele não pode ser responsabilizado por tudo.
“É muito fácil criticar o nosso governo Bolsonaro, mas e os municípios e governos que receberam bilhões e bilhões e não investiram em UTI e temos municípios em Mato Grosso que não conseguiu montar um leito de UTI”, criticou.