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Política Terça-feira, 13 de Abril de 2021, 10:48 - A | A

Terça-feira, 13 de Abril de 2021, 10h:48 - A | A

IRONIZOU

Emanuel diz que encontro com Mendes somente à base de medicamento

Jefferson Oliveira

O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), descarta qualquer possibilidade de um encontro entre ele e o governador Mauro Mendes (DEM). Na semana passada, em entrevista à Rádio Jovem Pan Cuiabá, ele ponderou que um encontro entre os dois não agradaria a nenhuma das partes e que eles não precisam ser amigos para fazer benfeitorias por Cuiabá.

Na ocasião, Emanuel negou estar provocando ou polemizando com o governador. Ele alegou que por terem opiniões diferentes sobre os mesmos assuntos, acabam por promover debate, ao qual ele negou que sejam brigas. A alfinetada, porém, não deixou de ser feita.

“Se tiver que ter um encontro institucionalmente lá na frente vai ter, mas é um encontro que não agrada nem a mim e nem a ele, então parem com isso (criticá-los) que a cidade jamais seria prejudicada. Se eu imaginasse que Cuiabá seria prejudicada tomaria um medicamento que fosse e iria nesse encontro, mas não precisa, Cuiabá sabe superar as suas necessidades e limites”, disse Pinheiro.

O prefeito também comentou que evita tocar no assunto porque, segundo ele, sempre vira uma polêmica e acaba sendo interpretado como ataque ao governador e vice-versa. Ele defendeu que ambos falem o que pensam sem o julgamento de briga ou disputa política.

O emedebista também criticou os críticos de suas discussões com o governador. Segundo ele, discussões existem em todos os grupos sociais, como família e futebol, de forma natural. Quando essas mesmas discussões são protagonizadas por políticos, segundo a interpretação do prefeito, as pessoas agem com hipocrisia, como se fosse algo anormal.

“Eu não posso opinar em relação ao governador que vem os professores de Deus dizendo "olha, o prefeito não pode dizer isso". Deixa o governador falar, deixa eu falar. Não estou preocupado se estou agradando fulano ou sicrano, eu quero agradar a população cuiabana e quem quer trabalhar. Tudo que eu falo começa com "ah, o Emanuel está batendo no Mauro", "ah, tem que acabar essa briga". Para com isso! Não sou eu que estou brigando, tudo que eu falo é que estou brigando”, reclamou.

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